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Negociação na NYSE caiu para nível mais baixo desde 2001

A negociação na Bolsa de Nova Iorque caiu 26% este trimestre, para o nível mais baixo desde 2001, com outras alternativas a captarem a quota de mercado, numa altura em que o volume total de títulos norte-americanos está a aumentar.

23 de Maio de 2008 às 09:00
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A negociação na Bolsa de Nova Iorque caiu 26% este trimestre, para o nível mais baixo desde 2001, com outras alternativas a captarem a quota de mercado, numa altura em que o volume total de títulos norte-americanos está a aumentar.

As acções trocadas de mãos diariamente na NYSE, que abriu portas há 216 anos, caíram para uma média de 1,27 mil milhões no segundo trimestre do seu exercício, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.

O total de transacções aumentou 19% face ao período homólogo de 2007, para uma média de 6,84 mil milhões de títulos por dia, com empresas como a Bats Trading e a Direct Edge ECN LLC a ganharem mais quota de mercado, salientam os dados da Bloomberg.

A quota da NYSE neste volume total de transacções desceu para 52% nos três primeiros meses do ano, contra mais de 70% em 1990, segundo a World Federation of Exchanges.

Os analistas que dependem do volume para conseguirem prever a direcção do mercado, estão a perder uma das suas ferramentas. "Os técnicos vão perder o sono com isto", comentou à Bloomberg Ralph Acampora, o veterano com 40 anos de operações em Wall Street e que ajudou a criar a análise técnica. "Já não posso confiar tanto no meu indicador, porque não possuo todos os dados", referiu.

A Bats, terceira maior bolsa electrónica, retirou quota de mercado à NYSE e ao Nasdaq desde que começou a funcionar, em Janeiro de 2006. Sedeada em Kansas City, a Bats negociou 8,9% do total das acções norte-americanas em Abril, o que correspondeu a um aumento de 3,5% face ao mesmo período do ano passado.

A Direct Edge, com sede na cidade de Jérsea, teve em mãos 4,1% dos títulos transaccionados este mês, o que representa uma subida de 1,2% face a Maio de 2007, salienta a Bloomberg.

As transacções nos mercados norte-americanos aumentaram, devido à volatilidade dos títulos, com os investidores a aproveitarem as grandes oscilações de preços. A medida da NYSE, tomada em Março, para levantar as restrições à automação, levou a um aumento do volume, já que facilitou às sociedades de corretagem o ajustamento de mudanças rápidas de estratégias.

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