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Matérias-primas impulsionam bolsas americanas

As principais praças dos Estados Unidos encerraram em alta, recuperando metade das perdas de ontem, estimuladas pela subida dos preços da energia e dos metais, que levou à valorização dos títulos dos produtores de matérias-primas, ofuscando assim os receios de que o Congresso não dê luz verde ao resgate do sector automóvel.

10 de Dezembro de 2008 às 21:22
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As principais praças dos Estados Unidos encerraram em alta, recuperando metade das perdas de ontem, estimuladas pela subida dos preços da energia e dos metais, que levou à valorização dos títulos dos produtores de matérias-primas, ofuscando assim os receios de que o Congresso não dê luz verde ao resgate do sector automóvel.

O Dow Jones terminou a subir 0,81%, fixando-se nos 8.761,42 pontos. O índice compósito Nasdaq marcou 1.565,48 pontos, com uma valorização de 1,17%.

O S&P 500 ganhou 1,19%, para 899,21 pontos.

A Chesapeake Energy disparou 23% e a Peabody Energy ganhou 19%, impulsionadas pela valorização do preço do crude e do carvão.

A Freeport-McRoran Copper & Gold, maior produtora de cobre negociada publicamente, avançou 16%.

“Apesar do abrandamento económico, o panorama de longo prazo para a energia continua a ser positivo”, comentou à Bloomberg um investidor da First Citizens BancShares, Eric Teal.

As bolsas americanas oscilaram entre ganhos e perdas durante grande parte da sessão, devido ao crescente receio de que o Congresso não aprove o plano no valor de 15 mil milhões de dólares destinado a travar o colapso da indústria automóvel do país. A General Motors e a Ford perderam mais de 3%.

Ainda do lado das perdas, a American Express caiu 11%, depois de o Citigroup ter referido que o abrandamento da economia vai prejudicar os resultados daquela entidade financeira.

A XL Capital, maior seguradora por activos, afundou 36%, penalizada por rumores de que a empresa está à procura de um comprador, na sequência de perdas de investimento maiores do que o seu valor de mercado.

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