Notícia
Larry Fink: Investidores "vão inundar" a Ucrânia após fim da guerra
O patrão da Blackrock diz em Davos que a Ucrânia pode tornar-se "um farol para o resto do mundo a partir do ponto de vista do capitalismo".
19 de Janeiro de 2023 às 17:28
O "patrão" do gigante norte-americano de gestão de ativos BlackRock, Larry Fink, afirmou esta quinta-feira em Davos que os investidores vão "inundar" a Ucrânia após o fim da guerra com a Rússia.
Numa intervenção no Fórum Económico Mundial, que decorre em Davos, na Suíça, Fink considerou que a Ucrânia pode tornar-se "um farol para o resto do mundo a partir do ponto de vista do capitalismo".
Se a guerra terminar "relativamente cedo", estimou, as necessidades financeiras para a reconstrução e ajuda à Ucrânia ascenderiam a 750.000 milhões de dólares (cerca de 695.000 milhões de euros).
"Aqueles que realmente acreditam num sistema capitalista inundarão a Ucrânia com capital", continuou o líder da maior empresa de gestão de ativos do mundo.
"Não estou a falar de filantropia, pois haverá muita filantropia. Estou realmente a falar sobre o facto de que, se se quiser reconstruir a Ucrânia, o país pode tornar-se um farol para o resto do mundo do ponto de vista do capitalismo", sustentou.
Fink adiantou ter conversado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para expressar o interesse da sua empresa na reconstrução da Ucrânia.
"Se nos contratar, não criaremos novos oligarcas, mas uma nova Ucrânia", disse Fink a Zelensky.
Em setembro de 2022, o Banco Mundial (BM) avaliou as necessidades financeiras para a reconstrução da Ucrânia em 349.000 milhões de dólares (cerca de 323.200 milhões de euros), mas o valor irá ser revisto, largamente em alta, nas próximas semanas, indicou recentemente à agência noticiosa France-Presse (AFP) o responsável da instituição para a Europa.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, segundo os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.031 civis mortos e 11.327 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
Numa intervenção no Fórum Económico Mundial, que decorre em Davos, na Suíça, Fink considerou que a Ucrânia pode tornar-se "um farol para o resto do mundo a partir do ponto de vista do capitalismo".
"Aqueles que realmente acreditam num sistema capitalista inundarão a Ucrânia com capital", continuou o líder da maior empresa de gestão de ativos do mundo.
"Não estou a falar de filantropia, pois haverá muita filantropia. Estou realmente a falar sobre o facto de que, se se quiser reconstruir a Ucrânia, o país pode tornar-se um farol para o resto do mundo do ponto de vista do capitalismo", sustentou.
Fink adiantou ter conversado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para expressar o interesse da sua empresa na reconstrução da Ucrânia.
"Se nos contratar, não criaremos novos oligarcas, mas uma nova Ucrânia", disse Fink a Zelensky.
Em setembro de 2022, o Banco Mundial (BM) avaliou as necessidades financeiras para a reconstrução da Ucrânia em 349.000 milhões de dólares (cerca de 323.200 milhões de euros), mas o valor irá ser revisto, largamente em alta, nas próximas semanas, indicou recentemente à agência noticiosa France-Presse (AFP) o responsável da instituição para a Europa.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, segundo os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.031 civis mortos e 11.327 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.