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IPO caem para o nível mais baixo desde a crise

As ofertas iniciais de venda (IPO, na sigla em inglês) em 2012 caíram para os níveis mais baixos desde a crise financeira, mostrando sinais de abrandamento na economia, e depois da desapontante procura por acções do Facebook.

28 de Dezembro de 2012 às 14:40
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Só em 2012, os IPO totalizaram 112 mil milhões de dólares (84,5 mil milhões de euros) no mundo inteiro, o valor mais baixo desde 2008, de acordo com a Bloomberg. As vendas na Europa Ocidental caíram para um terço, enquanto as preocupações sobre a economia chinesa fizeram com que as vendas passassem para metade, na Ásia. Contudo, nos Estados Unidos as ofertas ascenderam a 41 mil milhões de dólares.

 

Com a possibilidade de cortes na despesa na ordem dos 600 mil milhões de dólares nos Estados Unidos, bem como o aumento dos impostos – o chamado precipício orçamental -, pode vir a dar-se outra recessão, o que também deverá afectar a venda de acções. Caso os legisladores americanos não cheguem a acordo sobre as medidas que travem o aumento de impostos e o corte de despesa automaticamente no início do ano, a venda de acções por parte das empresas deverá ser condicionado, de acordo com o Credit Suisse e com o Barclays, citados pela Bloomberg.

 

“Muitas pessoas têm sido muito selectivas”, afirmou Joe Castle, gestor de acções do Barclays, numa conferência em Nova Iorque, que acrescenta que se, no início do ano, houver novas operações de venda de acções que sejam concluídas de forma eficiente poderá causar um efeito “bola de neve” que trará mais ofertas no mundo inteiro.

 

Depois das acções do Facebook terem caído 32% nas primeiras três semanas depois do IPO, empresas como a Party City Holdings e a American International preferiram virar-se para vendas privadas, em detrimento das ofertas públicas de venda.

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