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HSBC atribui potencial de 30% à Jerónimo Martins

Casa de investimento melhorou o preço-alvo da Jerónimo Martins em 16% e continua a incluir empresa na lista das cotadas do sector alimentar preferidas.

10 de Janeiro de 2011 às 13:05
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O HSBC subiu o preço-alvo da Jerónimo Martins em 16%, com a avaliação das acções a melhorar de 12,50 euros para 14,50 euros, o que representa um potencial de valorização de 30% face à cotação actual.
Numa nota de “research” de hoje, a casa de investimento britânica analisa o sector do retalho europeu, que pode ter em 2011 um ano menos “excitante”.
O HSBC recomenda uma escolha selectiva (“stock picking”) no investimento no retalho europeu, mantendo a aposta (recomendação de “overweight”) em três cotadas: Morrison, Casino e a portuguesa Jerónimo Martins, que em 2011 deverão apresentar taxas de crescimento acima do sector.

“Entre as acções que obtiveram a melhor prestação em 2011, acreditamos que a Casino e a Jerónimo Martins devem continuar a apresentar uma prestação acima do sector em 2011, permanecendo como as melhores acções do nosso universo para estar exposto aos mercados emergentes”, refere o “research” a que o Negócios teve acesso.

O HSBC elevou as previsões para os resultados líquidos da Jerónimo Martins em 23%, face às previsões efectuadas no início do ano passado, reflectindo a aceleração da expansão na Polónia e a queda do euro. “Enquanto a empresa alcançar um crescimento anual nas vendas acima de 15%, a acção deve continuar a manter o estatuto de crescimento único entre as suas pares europeias do sector”, refere o HSBC. As acções da Jerónimo Martins caem 3,17% para 11,15 euros
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