Notícia
Grandes tecnológicas impulsionam Wall Street e ofuscam incertezas da Fed
O "caminho incerto" que o presidente da Fed descreveu para os EUA não desanimou os investidores, que continuam a olhar para os resultados trimestrais das grandes tecnológicas.
02 de Maio de 2024 às 21:36
As bolsas norte-americanas fecharam a valorizar, impulsionadas pelas contas das grandes tecnológicas e num contexto em que a Reserva Federal (Fed) dos EUA decidiu manter inalteradas as taxas de juro. Com a inflação longe da meta dos 2%, Jerome Powell, presidente da Fed, descreveu "um caminho incerto" para o país, mas afastou novas subidas das taxas diretoras. Os cortes esperados ficam, no entanto, adiados.
"Eles [a Fed] não estão dispostos a aumentar as taxas. Vão mantê-las estáveis e, a qualquer sinal de fraqueza económica ou diminuição da inflação, vão estar prontos para atacar e cortar os juros", comentou Paul Nolte, da Murphy & Silvest, à Reuters.
O índice de referência S&P 500 avançou 0,91% para 5.064,20 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,51% para 15.840,96 pontos. A acompanhar os ganhos, o industrial Dow Jones subiu 0,85% para 38.225,66 pontos.
Entre as principais movimentações no mercado destaca-se a Qualcomm, que fechou a sessão a escalar 9,74% para 180,10 dólares, depois de ter apresentado contas trimestrais e lucros acima dos esperados por Washington. A fabricante de semicondutores anunciou receitas de 9,39 mil milhões de dólares, contra as projeções de 9,34 mil milhões.
Outro dos destaques foi a Carvana. Os melhores resultados trimestrais da história da empresa de venda de carros usados fizeram com que disparasse 33,77% para 116,50 dólares. Os lucros foram quase 400 milhões de dólares superiores aos esperados por Washington.
Apesar dos resultados animadores, com mais de 77% das empresas do S&P 500 que já apresentaram contas a registarem lucros acima do esperado, estas não têm sido recompensadas como no passado. "O tema comum, neste trimestre, é que as companhias que estão a exceder as expectativas não estão a ser tão recompensadas como em trimestres anteriores. E as que estão a ficar abaixo do esperado, estão a ser destruídas", acrescentou Nolte à Reuters.
A DoorDash, plataforma online de pedidos e entrega de alimentos, desvalorizou 10,34%, depois da empresa ter previsto um lucro abaixo do esperado para o trimestre atual. Já a Peleton caiu 2,48%, após o CEO ter-se demitido e a empresa ter anunciado um corte de 15% da sua força laboral.
Os investidores esperam, agora, pelos resultados da Apple, que vão ser revelados ainda esta quinta-feira; e pelo relatório sobre a situação do emprego em abril nos EUA, apresentado esta sexta-feira.
"Eles [a Fed] não estão dispostos a aumentar as taxas. Vão mantê-las estáveis e, a qualquer sinal de fraqueza económica ou diminuição da inflação, vão estar prontos para atacar e cortar os juros", comentou Paul Nolte, da Murphy & Silvest, à Reuters.
Entre as principais movimentações no mercado destaca-se a Qualcomm, que fechou a sessão a escalar 9,74% para 180,10 dólares, depois de ter apresentado contas trimestrais e lucros acima dos esperados por Washington. A fabricante de semicondutores anunciou receitas de 9,39 mil milhões de dólares, contra as projeções de 9,34 mil milhões.
Outro dos destaques foi a Carvana. Os melhores resultados trimestrais da história da empresa de venda de carros usados fizeram com que disparasse 33,77% para 116,50 dólares. Os lucros foram quase 400 milhões de dólares superiores aos esperados por Washington.
Apesar dos resultados animadores, com mais de 77% das empresas do S&P 500 que já apresentaram contas a registarem lucros acima do esperado, estas não têm sido recompensadas como no passado. "O tema comum, neste trimestre, é que as companhias que estão a exceder as expectativas não estão a ser tão recompensadas como em trimestres anteriores. E as que estão a ficar abaixo do esperado, estão a ser destruídas", acrescentou Nolte à Reuters.
A DoorDash, plataforma online de pedidos e entrega de alimentos, desvalorizou 10,34%, depois da empresa ter previsto um lucro abaixo do esperado para o trimestre atual. Já a Peleton caiu 2,48%, após o CEO ter-se demitido e a empresa ter anunciado um corte de 15% da sua força laboral.
Os investidores esperam, agora, pelos resultados da Apple, que vão ser revelados ainda esta quinta-feira; e pelo relatório sobre a situação do emprego em abril nos EUA, apresentado esta sexta-feira.