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Goldman Sachs diz que risco de recessão nos Estados Unidos está a ser subestimado

Economistas do banco norte-americano entendem que, apesar de o mercado ter revisto em baixa as expectativas para um novo ciclo de subidas nos juros nos Estados Unidos, está "provavelmente estão a subestimar o risco de recessão" no país em 2024. 

O Goldman Sachs foi, entre os gigantes de Wall Street, o que mais gastou para reter talento. Ao todo, a instituição desembolsou 18 mil milhões de dólares em 2021, um aumento de 30% face a 2020. Se não fossem estes custos, a despesa do banco teria diminuído 9%, em termos homólogos, de acordo com as contas da Bloomberg Intelligence.

Para este ano, o CFO do banco, Denis Coleman, garantiu durante a conferência com analistas 'que iremos continuar a criar um ambiente de trabalho competitivo', ainda que não espere 'um aumento dos custos operacionais sobre esta matéria, nos próximos tempos.
Brendan McDermid /Reuters
28 de Junho de 2022 às 14:05
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Os economistas do Goldman Sachs consideram que os mercados nos Estados Unidos estão a subestimar o risco de uma recessão em 2024 e consideram que a Reserva Federal norte-americana (Fed) deverá adotar uma política monetária mais acomodatícia (dovish) a médio prazo.

A Goldman Sachs entende que, apesar de o mercado ter revisto em baixa as expectativas para um novo ciclo de subidas nos juros nos Estados Unidos, está "provavelmente estão a subestimar o risco de recessão" no país em 2024. 

O risco de que a inflação permaneça alta ameaça complicar ainda mais os receios de recessão e, com isso, afetar a "inclinação da curva dos juros". Face a isso, recomenda aos investidores para que apostem no achatamento da curva do euro-dólar, nomeadamente nos contratos de março de 2023 e março de 2024.

"Acreditamos que isso deverá funcionar numa série de cenários de início de recessão, com riscos provenientes de uma recessão imediata ou de um ciclo de subida muito prolongado", escreveram, numa nota.

As expectativas são de que a taxa básica da Fed atinja um pico de cerca de 3,6% em março de 2023, o que corresponde a um aumento de cerca de 2 pontos percentuais em relação ao nível atual. O valor compara com os cerca de 4% atingidos há algumas semanas. 

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