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Fusões e aquisições e descida do petróleo impulsionam bolsas dos EUA
As acções norte-americanas encerraram em alta, corrigindo parte das perdas sofridas na última sessão, a beneficiar de novas operações de concentração e da queda do petróleo. O Nasdaq subiu 1,46% e o Dow Jones ganhou 0,74%, com as acções a beneficiarem das
As acções norte-americanas encerraram em alta, corrigindo parte das perdas sofridas na última sessão, a beneficiar de novas operações de concentração e da queda do petróleo. O Nasdaq subiu 1,46% e o Dow Jones ganhou 0,74%, com as acções a beneficiarem das operações de fusões e aquisições hoje anunciadas.
O Nasdaq [ccmp] encerrou nos 2.448,39 pontos e o Dow Jones [indu] fechou nos 12.283,85 pontos.
O Bank of New York acordou comprar o Mellon Financial por cerca de 16,5 mil milhões de dólares (12,4 mil milhões de euros) para criar a maior empresa de custódia de activos para investidores institucionais.
As acções do Bank of New York subiram mais de 11% e os títulos do Mellon Financial ganharam mais de 6%.
A Agere Systems cresceu 8,38%, depois da empresa ter sido comprada pela LSI Logic.
Estes negócios estão a animar a negociação em Wall Street, ofuscando os indicadores que apontam para um abrandamento forte na economia americana e que tem penalizado os mercados accionistas nas últimas sessões.
O petróleo também contribuiu para a subida dos índices depois de ter registado uma queda acentuada, quer no mercado norte-americano quer no londrino. A principal razão para a descida dos preços da matéria-prima é a previsão de subida das temperaturas nos Estados Unidos, o maior consumidor de petróleo do mundo. Com as temperaturas mais altas o consumo de gasóleo para aquecimento diminuiu o que faz com que os preços da matéria-prima também desçam.
A impedir maiores ganhos esteve a Pfizer, que cedeu mais de 11%, depois da companhia farmacêutica ter cancelado o desenvolvimento do seu novo tratamento contra o colesterol.