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Fundos de acções nacionais resistem à queda da bolsa

A queda de 2% que o índice PSI-20 registou ao longo de Abril não foi suficiente para travar o crescimento dos retornos dos fundos de acções nacionais, que chegaram ao final do mês com um valor médio a 12 meses de 36,84%, contra a rendibilidade de 35,57% o

04 de Maio de 2006 às 07:15
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A queda de 2% que o índice PSI-20 registou ao longo de Abril não foi suficiente para travar o crescimento dos retornos dos fundos de acções nacionais, que chegaram ao final do mês com um valor médio a 12 meses de 36,84%, contra a rendibilidade de 35,57% observada no final de Março, de acordo com os dados divulgados pela Associação de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP).

Depois do impulso proporcionado pelos ganhos da bolsa desde o início do ano, em consequência dos resultados acima do esperado e dos movimentos de fusão e aquisição, os fundos conseguiram manter a tendência de valorização numa altura em que a «performance» das acções baixou.

Entre os fundos de acções nacionais, a liderança nos retornos no final de Abril era detida pelo Millennium Acções Portugal, com um ganho a 12 meses de 38,94%. No final de Março a carteira do fundo estava mais exposta às acções do BCP, da EDP e da PT Multimédia, de acordo com informação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No «ranking» dos ganhos dos fundos de acções nacionais segue-se o Barclays Premier Acções Portugal, que apresenta um retorno de 38,39%, e o Espírito Santo Portugal Acções, com um ganho de 38,1%.

Internacionais a subir

No cenário das acções internacionais os fundos também registaram ganhos ao longo do mês de Abril, com os fundos de acções da União Europeia, Suíça e Noruega a apresentarem um retorno a 12 meses de 30,11%, contra os 25,61% observados no final de Março, e os fundos de acções da América do Norte a subirem dos 14,07% para os 15,08%.

O mês mostrou-se positivo também para os fundos de obrigações, que melhoraram os retornos em relação ao registado no final de Março. Assim, os produtos que apostam nas obrigações de taxa indexada internacionais registaram no final de Abril um retorno médio a 12 meses de 1,11%, contra os 0,19% que apresentavam no mês anterior. Os fundos de obrigações de taxa indexada euro fecharam o mês com um retorno médio de 1,45%, aumentando face ao ganho médio de 0,39% do final de Março.

Em terreno negativo continuam os retornos dos fundos de obrigações de taxa fixa euro, com uma rendibilidade de -1,68% , ainda assim melhorando face ao retorno de -2,01% em Março.

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