A rendibilidade média dos fundos de acções nacionais a 12 meses avançou para os 25,05% no último mês, beneficiando do comportamento da bolsa portuguesa ao longo desse período, revela o relatório mensal da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP).

No final de Janeiro, o retorno médio destes fundos a 12 meses estava ligeiramente acima dos 15%, mas o ganho de 8% que o PSI-_-20 registou ao longo do mês passado serviu para os fundos potenciarem as suas rendibilidades para valores que superam os ganhos dos fundos de acções europeias – que apresentam um retorno médio de 23,54%.

Desde o início do ano, a rendibilidade média efectiva dos fundos de acções nacionais situa-se nos 10,3%, sensivelmente o mesmo que o índice PSI-20 valorizou ao longo desse período. A OPA lançada pela Sonae com sobre a PT dinamizou o mercado e beneficiou os produtos que tinham uma estratégia com maior exposição aos títulos relacionados com esta operação.

Nos valores médios da rendibilidade a 12 meses, o fundo de acções nacionais que ocupa a liderança é o Millennium Acções Portugal, que apresenta um retorno de 26,37%. Considerando apenas o período desde o início do ano, quem leva vantagem é o Banif Acções Portugal, que regista um ganho de 10,78%.

Internacionais em alta. Entre os fundos de acções, continua a ser a categoria dos Outros fundos de acções internacionais a apresentar os retornos mais elevados no espaço de 12 meses, com um ganho de 32,51%.

A exposição aos mercados internacionais, sobretudo aos países emergentes, continua assim a render frutos, à semelhança do ocorrido durante o ano passado.

Nos fundos de poupança reforma de categoria D (cuja carteira tem maior exposição a acções), a rendibilidade média a 12 meses no final de Fevereiro situou-se nos 13,33%, contra o valor de 13,20% observado no final de Janeiro. Já nos fundos de pensões de categoria D a rendibilidade média no final do mês foi de 12,79%.