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Fundos começam ano em Sprint

Os mercados financeiros começaram o ano em corrida e os fundos de investimento acompanharam o ritmo. Nas três primeiras semanas do ano, as carteiras recomendadas aceleraram em média 3%. Dois anos e meio após o início das recomendações, os ganhos dos portefólios oscilam entre 3,4% e 19,7%.

30 de Janeiro de 2012 às 08:00
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Conheça oito carteiras de fundos


ActivoBank- Líder no perfil prudente

Para os especialistas do ActivoBank, "o passado mês foi marcado por uma recuperação de fim de ano que se prolongou para 2012, motivada pelos dados económicos melhores do que o esperado, e pelo programa de empréstimos do Banco Central Europeu que na prática se traduz num programa de quantitative easing disfarçado". Já este ano, o banco destaca a reacção quase nula dos mercados ao downgrade sofrido por vários países europeus, um comportamento o que permitiu a continuação dos ganhos por parte dos fundos. Para Fevereiro, o ActivoBank optou por manter a composição dos portefólios de fundos em Fevereiro. É o sexto mês consecutivo que o banco não altera a constituição das carteiras e percebe-se porquê: a estratégia parece estar a resultar. Nas três primeiras semanas de Janeiro, a carteira com perfil agressivo deu continuação à recuperação iniciada em Dezembro com uma valorização de 5,1%. No geral, o desempenho ficou a dever-se à exposição da carteira aos mercados accionistas, com destaque para o fundo mais pesado da carteira, o UBS SF Equity, que avançou mais de 5% e para o fundo de acções do sector tecnológico, o Skandia Technology, que ganhou mais de 7%. Na carteira prudente, o ganho no período analisado foi mais modesto mas suficiente a manter na liderança no perfil menos arriscado. Desde o início das recomendações, a carteira prudente acumula um ganho efectivo de 11,06%, o equivalente a um ganho anual de 4,31% líquido de impostos. Um desempenho capaz de envergonhar algumas carteiras agressivas.



Banco Best- Menos 'commodities', mais taxa fixa

É assim que o Banco Best encara o início de 2012. Para Fevereiro, os especialistas do banco decidiram ajustar o risco das duas carteiras, o que originou a troca de um fundo e a diminuição de 5% na exposição ao sector das matérias-primas em ambos os portefólios. "Esta alteração relaciona-se com o nível de risco que queremos ter na carteira neste momento", justificam os especialistas da direcção de investimentos do banco. Com o ajuste, a carteira com perfil prudente deixou de estar exposta ao sector das commodities e o valor libertado foi canalizado para o PIMCO Global High yield Bond Fund, um fundo que investe em obrigações de alto rendimento a nível mundial. O fundo gerido pela sociedade gestora PIMCO entra também para o perfil agressivo ao substituir o AXA WF Global High Yield Bonds, um fundo da mesma categoria mas com "melhores características quantitativas", e pela absorção do valor retirado do fundo DB Platinum Commodity Harvest. À semelhança das restantes carteiras, o início de ano correu bem aos portefólios de fundos recomendados pelo Banco Best. O perfil agressivo somou 3% nas três primeiras semanas do mês, passando a acumular um ganho de 5,74%, o equivalente a 2,27% por ano já líquidos de impostos, e a carteira com perfil prudente avançou 1,7%. Apesar do ganho menor, a carteira de fundos prudente recomendada pelo Banco Best continua a registar uma rendibilidade superior à da carteira com perfil agressivo e é o portefólio menos volátil entre todos os recomendados.



Banco BIG-Perfil agressivo recupera

O início do ano foi positivo para as carteiras de fundos recomendadas pelo banco BIG, em particular, para o portefólio com perfil agressivo que voltou aos ganhos. Para Fevereiro e, face ao recente rally dos mercados accionistas, os especialistas do banco optaram por fazer algumas alterações às carteiras de forma a realizar algumas mais-valias e a direccioná-las para os activos com melhores perspectivas de retorno-risco. No portefólio prudente, que acumula um ganho de 8,7%, foram substituídos 5 fundos. "O segmento de dívida corporativa investment grade é privilegiado nesta alocação por substituição parcial da exposição a acções onde realizamos algumas mais-valias", explica Rui Broega, da da Direcção de Gestão de Activos do banco. No portefólio com perfil agressivo, os especialistas do banco resgataram a posição detida no fundo sectorial ING Materials, numa lógica de "tomada de mais-valias em alguns segmentos com mais beta" e de redireccionamento da exposição accionista "para segmentos de empresas com balanços encorpados que permitam uma gestão de tesouraria desafogada e que continuem a passar rendimentos para os seus accionistas", explica Broega. Com um ganho de 4,87% nas primeiras três semanas do ano, a carteira de fundos com perfil agressivo recomendada pelo Banco Big voltou aos ganhos 5 meses depois e regista agora um ganho acumulado de 3,4%, o equivalente a 1,4% anuais líquidos de impostos.

Deutsche Bank- Risco que compensa

As duas carteiras de fundos recomendadas pelo Deutsche Bank vão de vento em popa, com destaque para agressiva que, ao contrário das restantes carteiras com o mesmo perfil, teima em justificar que compensa correr riscos. Desde o início das recomendações, o portefólio de fundos agressivo acumula um ganho anual de 7,5%, o melhor desempenho entre todas as carteiras recomendadas, e o prudente soma 3,45% em termos anuais. Face ao recente comportamento dos mercados, em particular do accionista, os especialistas do banco alemão decidiram reduzir a exposição a este segmento. Na carteira prudente, o banco eliminou a posição em acções de mercados emergentes através do fundo BlackRock Emerging Markets e diminuiu a posição detida no fundo de acções mundiais BlackRock Global Dynamic Equity. Com o capital liberto, o banco acrescentou à carteira o PimcoTotal Return Bond, um fundo de obrigações gerido por Bill Gross, fundador da sociedade gestora PIMCO, que tem como objectivo render 2% acima das taxas de juro de referência nos mercados.Na carteira com perfil agressivo, o banco diminuiu em 50% a posição detida no fundo de acções europeias BlackRock European porque, segundo os especialistas do banco, "a incerteza na Zona Euro deixa antever um semestre em que os mercados accionistas europeus deverão ter um desempenho inferior ao dos seus congéneres norte-americanos", e canalizou o capital liberto para o fundo misto BlackRock Global Allocation.
































































































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