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Factura petrolífera pode atingir 6,4 mil milhões este ano

O custo da factura petrolífera em Portugal deverá situar-se em redor dos 6,4 mil milhões de euros em 2006, considerando um preço médio de 68 dólares por barril no total do ano e um desconto de 3% entre este valor e o custo das importações.

14 de Agosto de 2006 às 08:16
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O custo da factura petrolífera em Portugal deverá situar-se em redor dos 6,4 mil milhões de euros em 2006, considerando um preço médio de 68 dólares por barril no total do ano e um desconto de 3% entre este valor e o custo das importações.

Este montante representará um crescimento de 27% nos custos do consumo de petróleo em relação a 2005, ano em que a factura se situou nos 5,01 mil milhões de euros, tomando como base o preço médio de 54,5 dólares por barril e um valor de importações de 51,94 dólares, este último divulgado pela Agência Internacional de Energia (AIE) no boletim estatístico anual.

Ao longo dos últimos seis anos, o consumo de petróleo em Portugal tem-se mantido praticamente estável em redor dos 330 mil barris por dia e o valor médio do "desconto" entre o preço médio do "brent" e o valor médio das importações situa-se nos 3%.

Partindo destes dados, e considerando que o valor médio do preço do "brent" se irá manter em redor dos 68 dólares – é o valor médio desde o início do ano e as previsões dos analistas apontam para que se mantenha assim –, chega-se a uma factura petrolífera de 8,2 mil milhões de dólares para o total de 2006.

Fazendo a conversão para euros atinge-se então um total de 6,4 mil milhões. O efeito cambial é, aliás, benéfico para os consumidores europeus, já que a valorização de cerca de 10% que o euro consegue face ao dólar desde o início do ano atenua os custos do consumo de petróleo.

Para que se chegue a este valor de factura petrolífera no final do ano, é necessário que o preço médio se situe nos 68 dólares, o que fica cerca de 24% acima do valor médio registado em 2005. Para já, as indicações que vão sendo dadas pelos especialistas apontam para que os preços continuem a negociar em valores elevados.

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