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Euronext Lisbon desvaloriza a acompanhar Europa
A Euronext Lisbon seguia a desvalorizar, a acompanhar as bolsas europeias, que seguiam penalizadas pelo aumento de custos de algumas empresas e pela escalada do petróleo. A EDP e a PT eram as empresas que pressionavam o principal índice, enquanto o BCP co
A Euronext Lisbon seguia a desvalorizar, a acompanhar as bolsas europeias, que seguiam penalizadas pelo aumento de custos de algumas empresas e pela escalada do petróleo. A EDP e a PT eram as empresas que pressionavam o principal índice, enquanto o BCP contrariava esta tendência ao subir mais de 1%.
O índice PSI-20 [psi20] depreciava 0,30% para 7.060,62 pontos, com três acções a subir, 15 a descer e duas inalteradas.
O preço do crude continua a bater máximos históricos em todas as sessões e hoje fixou o novo recorde nos 44,28 dólares na bolsa de Nova Iorque. A preocupação de que a OPEP não tem capacidade para aumentar a produção de modo a satisfazer a oferta continua a ser a justificação.
A Electricidade de Portugal (EDP) [edp] depreciava 1,32% para 2,24 euros. A empresa anunciou a semana passada um aumento de capital na ordem dos 1,2 milhões de euros para aumentar a sua participação na Hidroeléctrica do Cantábrico (HidroCantábrico) e os investidores têm vindo a penalizar o papel.
A Portugal Telecom (PT) [ptc] era a segunda empresa do índice que mais valor perdia. A operadora nacional resvalava 0,36% para 8,32 euros e mais de 476 mil acções tinham trocado de dono.
O Banco Comercial Português (BCP) [bcp] marcava 1,71 euros, a apreciar 1,18%, com uma liquidez de 1,6 milhões de acções. Na restante banca, o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] descia 0,37% para 13,40 euros e o Banco BPI [bpin] cotava nos 2,90 euros, a perder 0,68%.
Os quatro maiores bancos privados a operar em Portugal já apresentaram lucros no final do semestre, tendo sido de 593 milhões de euros, uma subida de 13,1% em relação ao mesmo período de 2003.
A Jerónimo Martins [jmar] subtraía 0,45% à cotação de ontem, fixando-se nos 8,86 euros. A distribuidora anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro semestre cresceram 77,6% face ao período homólogo do ano passado e em linha com as estimativas mais optimistas dos analistas. A segunda maior distribuidora nacional beneficiou do corte de custos e da descida da dívida, em 230 milhões de euros.
Os lucros dos primeiros seis meses deste ano, que já incorporam as novas normas internacionais de contabilidade (IAS), ascenderam a 30,27 milhões de euros, contra os 17,5 milhões de euros do período homólogo. As IAS são obrigatórias a partir de 2005, mas a JM decidiu antecipar a sua aplicação para este ano, de modo a que os resultados de 2005 sejam comparáveis.
A Efacec perdia 0,99% para 2 euros apesar de ser a acção mais bem posicionada para integrar o PSI-20 na próxima revisão ordinária ou extraordinária, caso a OPA em curso sobre a Portucel reduza significativamente o «free float» da empresa de papel. Na Lista de Espera de Agosto, divulgada ontem pela Euronext Lisbon, a Reditus caiu para a segunda no «ranking».