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Euronext Lisbon aprecia com saída de Durão Barroso para a CE (act)

A bolsa nacional seguia a apreciar com a EDP a liderar a liquidez no índice de referência nacional, na primeira sessão após a ida de Durão Barroso para a Comissão Europeia estar cada vez mais certa. O PSI-20 avançava 0,45%.

28 de Junho de 2004 às 12:52
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A bolsa nacional seguia a apreciar com a EDP a liderar a liquidez no índice de referência nacional, na primeira sessão após a ida de Durão Barroso para a Comissão Europeia estar cada vez mais certa. O PSI-20 avançava 0,45%.

O PSI-20 [PSI] cotava nos 7.354,49 pontos, com seis acções a valorizarem, 11 em queda e três inalteradas. Filipe Almeida, da Probolsa, destaca a «fraca liquidez no PSI-20, à imagem do que se tem verificado no último mês e meio». Na opinião do especialista, o impacto da possível alteração na liderança do governo português está «a ter um impacto nulo ou mínimo no mercado português».

A maior influência acaba por ser o comportamento exterior, com a reunião desta semana da Reserva Federal norte-americana (Fed) a dominar as atenções. «A expectativa de uma subida de 25 pontos base nas taxas de juro dos EUA já está perfeitamente incorporada nas expectativas e, por isso, está a condicionar o comportamento das praças europeias, mas de uma forma positiva, uma vez que a subida dos juros é encarada como um sinal de retoma económica, de melhoria da produtividade e de contenção da inflação», explica Filipe Almeida.

A Electricidade de Portugal (EDP), [EDP] seguia a valorizar 0,88% para os 2,29 euros, sendo o único papel do PSI-20 a negociar mais de três milhões de acções até ao momento. O empresário chinês Stanley Ho controla cerca de 2% do capital da EDP, participação que deverá ser em breve comunicado ao mercado, avançou hoje o «Diário de Notícias». Mais de metade do capital disperso em bolsa (que é no total 60% da EDP) já estava em mãos estrangeiras.

A Caixa Geral de Depósitos, parceira da EDP, pretende dispersar em bolsa os ramos reais da Seguros e Pensões, caso venha a concretizar-se o processo de compra ao Banco Comercial Português, revela o «Diário Económico» na sua edição de hoje.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] avançava 0,53% para os 1,91 euros, com pouco mais de 594 mil títulos a mudarem de mãos. No «Investors Day» realizado no final da semana passada, o presidente Jorge Jardim Gonçalves anunciou que vai tomar um conjunto de medidas destinadas a aumentar a rentabilidade do banco millennium bcp. Além disso, anunciou que prevê lucros adicionais de 310 milhões de euros até 2006.

A Espírito Santo Research, na sua nota diária, considera que são notícias positivas para o papel, uma vez que o objectivo de rendimento líquido para o grupo pode, gradualmente, vir a proporcionar uma revisão em alta das estimativas de ganhos. E revela ainda que estão a actualizar as estimativas até 2008 para o BCP. No entanto, a mesma nota refere que ainda necessitam de mais informação sobre os objectivos definidos para cada divisão, antes de os reflectir na sua avaliação. Quanto à Seguros e Pensões, os especialistas da ESR referem que vão estar atentos à evolução dos acontecimentos ao longo dos próximos dias.

Ainda na banca, o Banco BPI [BPIN] seguia a recuar 0,33% para os 3,01 euros e o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] subia 0,37% para os 13,65 euros.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] seguia a somar 1,03% para os 8,83 euros, com pouco mais de 711 mil acções transaccionadas. A operadora de telecomunicações corrige assim das perdas registadas na semana passada. A empresa pretende regressar ao negócio das telecomunicações na Guiné Bissau, ao fim de cerca de quatro anos de ausência, ficando com 40% no segmento fixo e 55% no segmento móvel daquele país africano, refere o «Diário Económico».

Na nota diária de «research», o BPI considera que esta internacionalização tem um impacto positivo nas acções, embora tenha uma importância reduzida no contexto da operadora de telecomunicações portuguesa.

As acções da ParaRede [PARA] desciam 2,63% para os 0,37 euros, com cerca de 151 mil títulos a mudarem de mãos.

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