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Euro sobe com dados dos EUA a falhar expectativas

O euro valorizava face ao dólar, depois dos EUA terem divulgado que o índice que mede a manufactura de Chicago caiu mais do que o esperado e que o que mede a confiança dos consumidores norte-americanos não só deslizou, em Agosto, do valor mais elevado em

31 de Agosto de 2004 às 15:42
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O euro valorizava face ao dólar, depois dos EUA terem divulgado que o índice que mede a manufactura de Chicago caiu mais do que o esperado e que o que mede a confiança dos consumidores norte-americanos não só deslizou, em Agosto, do valor mais elevado em dois anos, como também caiu mais do que o esperado, aumentando as preocupações no seio de alguns investidores de que o abrandamento na economia se estendeu a este mês.

Contra a moeda norte-americana, o euro valorizava 0,85% para os 1,2151 dólares.

Os dados hoje divulgados diminuíram as expectativas de que a Reserva Federal (Fed) vá aumentar a taxa de juro de referência pela terceira vez este ano.

A Associação Nacional de Gestão de Compras de Chicago anunciou hoje que o seu índice caiu para 57,3 pontos em Agosto, contra 64,7 pontos no mês anterior, quando os economistas esperavam uma queda para os 60 pontos.

Separadamente, o Coference Board divulgou que a confiança dos consumidores norte-americanos caiu, em Agosto, do valor mais elevado de dois anos alcançado o mês passado, uma vez que o crescimento do emprego abrandou e os preços do petróleo atingiram valores recorde.

O índice que mede a confiança dos consumidores dos Estados Unidos da América caiu para 98,2 pontos no mês referido, depois de ter ascendido ao valor máximo de dois anos, nos 105,7 pontos em Julho.

Esta queda foi mais elevada do que os analistas consultados pela agência noticiosa norte-americana estavam à espera já que estes apontavam para uma diminuição para os 103,5 pontos.

A valorização de duas semanas do dólar face ao euro abrandou ontem depois do governo dos Estados Unidos da América ter divulgado que os rendimentos privados aumentaram ao mínimo desde Novembro de 2002, no mês de Julho, mesmo com o aumento de 0,8% dos gastos de consumo.

Alguns investidores vêem estes dados como uma evidência de que é necessário um crescimento nos postos de trabalho para aumentar a procura ao consumo. Segundo os economistas consultados pela Bloomberg, sexta-feira, o governo dos EUA vai divulgar que a economia do país adicionou 150 mil postos de trabalho em Agosto. O avanço do emprego em Julho foi de 32 mil abaixo das expectativas

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