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Euro sobe com aumento abaixo do esperado no PIB norte-americano

O euro ganhava 0,18% face ao dólar, depois do Governo norte-americano ter anunciado hoje que o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos (EUA) cresceu menos do que o esperado no primeiro trimestre deste ano.

25 de Maio de 2001 às 18:29
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Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins (JM) [Cot, Not, P.Target], diz, na carta dirigida aos accionistas a que o negocios.pt teve acesso, que a «justificada preocupação com o crescimento nos levou (…) a sobrevalorizar a questão das alianças», tendo por isso sido projectada uma «imagem de indecisão» do Grupo.

Na carta dirigida aos accionistas inscrita no relatório e contas da JM relativo ao exercício de 2000, Soares dos Santos menciona o facto de que a questão das alianças que «ocuparam muito dos nossos cuidados e do nosso tempo, sobretudo ao nível da gestão superior do Grupo», projectaram «injustificadamente (…) sobre nós uma imagem de indecisão».

«Dizemos injustificadamente porque as condições que nos permitiram decidir com segurança sobre o assunto, só muito recentemente se concretizaram», explica Soares dos Santos.

O presidente da JM falava sobre notícias divulgadas que davam conta de exercício de opção de compra pela JM sobre os 49% detidos pela parceira Ahold e eventual movimento de concentração com a norte-americana Wal-Mart.

«Muitos dos projectos que nos envolveram (…) em nada tiveram a ver com a nossa iniciativa, mas antes com um movimento generalizado de “consolidação” que (…) passou a dominar preocupações dos maiores protagonistas da distribuição à escala mundial», avançou.

Apesar «dos percalços registados, sobretudo na Polónia, as iniciativas de expansão foram correctamente tomadas», acrescentou o presidente da JM.

A JM obteve, no final de 2000, prejuízos de 64 milhões de euros (12,8 milhões de contos), em resultado da actividade menos favorável na Polónia e Brasil.

Para Soares dos Santos, a «principal razão de fricção até então existente» no que concerne à aliança com a Ahold «desapareceu», «o que nos levou, a pôr de lado a possibilidade de exercer o direito de adquirir à Ahold a sua participação de 49% na Jerónimo Martins Retalho (JMR)», acrescentou.

O presidente da JM conclui o discurso afirmando que «estão finalmente reunidas as condições para encarar de modo positivo a possibilidade de inverter a tendência dos nossos resultados».

A JM vai proceder a um processo de cisão das actividade de distribuição que vão permitir ao Grupo dar mais «atenção» ao «core-business», afirmou fonte oficial da JM ao negocios.pt.

Este processo de fusão «está a decorrer» e deverá estar concluído num curto prazo», acrescentou a mesma fonte.

As acções da JM encerraram nos 7,95 euros (1.593 escudos) a descer 0,5%.

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