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EDP e BPI mantêm queda e pressionam bolsa nacional

As quedas da EDP e do BPI penalizavam a bolsa nacional, com o PSI-20 a ceder 0,16%, acompanhando a tendência das congéneres europeias. No primeiro dia de negociação da Galp no principal índice nacional, a petrolífera está também a pressionar a bolsa.

30 de Outubro de 2006 às 11:19
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As quedas da EDP e do BPI penalizavam a bolsa nacional, com o PSI-20 a ceder 0,16%, acompanhando a tendência das congéneres europeias. No primeiro dia de negociação da Galp no principal índice nacional, a petrolífera está também a pressionar a bolsa.

O PIS-20 [psi20] recuava para os 10.552,44 pontos, com 13 acções em queda, cinco a subir e duas inalteradas.

As congéneres europeias seguem hoje pressionadas pela apresentação de resultados. O holandês ABN Amro registou uma quebra nos lucros, enquanto as contas da TNT ficaram aquém do esperado. A preocupação em relação à capacidade das cotadas em aumentar os lucros está a afectar a negociação bolsista, depois de algumas empresas terem divulgado números que ficaram abaixo das estimativas.

Em Lisboa, a Energias de Portugal (EDP) [edp] era o título que mais pressionava o índice nacional, tal como no início da sessão, ao descer 0,83% para os 3,57 euros, depois de ter acumulado em ganho superior a 3% na semana passada.

O Banco BPI [bpin] também contribuía para a descida ao cair 0,34% para os 5,92 euros.

A contrariar esta tendência seguia o Banco Comercial Português (BCP) [bcp], que subia 0,39% para os 2,56 euros, assim como o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] que subia 0,32% para os 12,44 euros, no dia em que o ING anunciou que reviu em alta o preço-alvo para as acções do BES em mais de 10%.

A casa de investimento holandesa reviu de 13,00 euros para 14,40 euros o preço-alvo para os títulos do banco liderado por Ricardo Salgado. O novo preço representa um potencial de valorização de mais de 15% tendo em consideração o valor das acções no dia de hoje. A recomendação foi mantida em "comprar".

A Galp [galp pl], que se estreia hoje no PSI-20, cedia 0,33% para os 6,03 euros.

A Portucel [ptcl] seguia estável nos 2,28 euros, no dia em que arranca a fase de pré-registo das intenções de compra das acções da Portucel na OPV (oferta pública de venda), embora a empresa ainda não tenha garantido "luz verde" de Bruxelas" aos incentivos financeiros e fiscais que o Estado lhe concedeu para a modernização da fábrica da Figueira da Foz e a construção de uma nova unidade fabril em Setúbal.

A Sonaecom [snc], que apresentou hoje antes da abertura da sessão os resultados referentes ao terceiro trimestre, subia 0,19% para os 5,24 euros, com os analistas do Millennium bcp e do BPI a considerarem que os números foram positivos e superaram as estimativas.

A Jerónimo Martins [jmar] ganhava 0,66% para os 15,15 euros, depois de já ter subido para os 15,24 euros, o que representa o valor mais elevado desde Julho de 2000.

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