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Dow e S&P 500 cedem com receio de desaceleração da retoma. Mas Nasdaq vai a recordes

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em terreno negativo, com exceção do Nasdaq. A pressionar o sentimento dos investidores estiveram os receios em torno de um ritmo mais lento da retoma económica, o que ofuscou a expectativa de que a Fed mantenha a sua estratégia acomodatícia durante mais algum tempo.

As principais bolsas mundiais registam ganhos em 2021, com mercados como Wall Street e o alemão Dax a renovarem sucessivos recordes.
Courtney Crow/EPA
07 de Setembro de 2021 às 21:12
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Os mercados acionistas dos EUA reabriram, depois da comemoração no arranque da semana do feriado do Labor Day, com uma tendência de baixa, com exceção do Nasdaq.

 

O índice industrial Dow Jones terminou o dia a ceder 0,76%, para 35.100,93 pontos. Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 recuou 0,34%, para 4.520,03 pontos.

 

Os investidores receiam uma desaceleração da retoma económica dos EUA, o que penalizou o sentimento no mercado – ofuscando assim a expectativa de que a Reserva Federal norte-americana mantenha a sua estratégia acomodatícia durante mais algum tempo. Ou seja, que adie um pouco mais a retirada gradual [tapering] dos seus estímulos (compra de dívida).

 

Os sectores mais sensíveis à evolução da economia, como a indústria, imobiliário e matérias-primas lideraram as perdas do Dow e do S&P 500.

 

A Boeing esteve entre as quedas, a desvalorizar 1,81% para 214,24 dólares, depois de a irlandesa Ryanair ter dito que cessou as conversações com a construtora aeronáutica norte-americana no sentido de comprar 10 aviões 737 MAX, no valor de dezenas de milhares de milhões de dólares, devido a divergências em torno do preço.

 

Também a Amgen e a Merck cederam terreno, contribuindo para pressionar o setor das farmacêuticas no Dow Jones, depois de o Morgan Stanley ter cortado a recomendação das suas ações, de "overweight" [em que se recomenda que a ação tenha um peso acima da média na carteira de investimentos] para "equal weight" [que a ação tenha o mesmo peso que a média das restantes no portefólio].

 

Nasdaq em recordes

 

Em contrapartida, o tecnológico Nasdaq Composite conseguiu manter-se no verde e fechou a ganhar 0,07% para 15.374,33 pontos, o que constituiu um recorde de fecho. Durante a sessão atingiu um máximo histórico nos 15.403,44 pontos.

 

O índice foi ajudado pelos ganhos de cotadas como a Amazon, Facebook, Apple e Alphabet (dona da Google), que normalmente têm um desempenho melhor num contexto de baixas taxas de juro – e por enquanto não há sinais de que a Fed as vá subir em breve.

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