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Investidores perdem 7 mil milhões em esquema Ponzi chinês

A plataforma chinesa de empréstimos online entre particulares está na mira das autoridades, que já detiveram 21 funcionários, suspeitos de terem defraudado os investidores em quase sete mil milhões de euros.

Reuters
Negócios 01 de Fevereiro de 2016 às 12:06
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As autoridades chinesas detiveram 21 executivos da plataforma de empréstimos online entre particulares Ezubo por, alegadamente, terem defraudado investidores em mais de 50 mil milhões de yuan (cerca de 6,9 mil milhões de euros). Segundo a Bloomberg, que cita a Xinhua News Agency, os empresários também estão acusados de posse de armas ilegais.

 

De acordo com a agência chinesa, quase 95% dos projectos de investimento listados na Ezubo, não existem. Contudo, a plataforma já atraiu mais de 900 mil pessoas, oferecendo elevadas taxas de juro, e recorreu a um esquema de Ponzi para pagar a alguns investidores entre Julho de 2014 e Dezembro do ano passado.

 

As detenções acontecem depois de o regulador chinês do sector bancário ter emitido, em Dezembro, uma série de normas para regular o funcionamento das 2.612 plataformas de empréstimos online entre particulares. Mais de mil dessas plataformas "são problemáticas", disse na altura o regulador, que prometeu "limpar o mercado".

 

A investigação à plataforma Ezubo foi lançada a 8 de Dezembro, após indicações de que os executivos tinham começado a movimentar fundos e a destruir provas.

 

Segundo a agência noticiosa chinesa, a polícia usou duas escavadoras para desenterrar 80 malas com provas enterradas a seis metros de profundidade, nos arredores de Hefei, uma cidade na província oriental de Anhui.

 

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