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Crude negoceia nos 59 dólares em Nova Iorque

O petróleo segue a negociar em terreno negativo, caminhando para a maior queda semanal desde Janeiro, com receios de que a recessão global possa ter efeitos negativos no consumo de energia e que o dólar mais forte reduza a procura de matérias primas como refúgio.

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O petróleo segue a negociar em terreno negativo, caminhando para a maior queda semanal desde Janeiro, com receios de que a recessão global possa ter efeitos negativos no consumo de energia e que o dólar mais forte reduza a procura de matérias primas como refúgio.

Em Nova Iorque, o barril de West Texas Intermediate (WTI), usado como referência nos Estados Unidos, seguia a deslizar 1,54% para os 59,48 dólares por barril, enquanto o Brent, em Londres, recuava 1,49% para os 60,19 dólares por barril.

O petróleo sofreu uma queda de 12% esta semana sob especulação de que o consumo de crude deverá cair. O dólar valorizou face ao euro, enfraquecendo a atracção pelas matérias-primas como investimento alternativo.

No dia 7 de Julho, as entidades reguladoras norte-americanas informaram que deverão impor restrições aos especuladores dos preços do petróleo e do gás natural, limitando os contratos de futuros de energia que os operadores podem ter.

A Agência Internacional de Energia informou hoje no relatório mensal que o consumo de crude deverá aumentar em 1,4 milhões de barris por dia, ou 1,7%, no próximo ano.

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