Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Abertura de mercados: Acções em alta, petróleo e euro em baixa

O dado relativo à indústria chinesa surpreendeu os economistas e está a dar o alento para que o índice das bolsas asiáticas recupere de quatro dias a recuar, depois de ontem a Fed ter dado indicações positivas para Estados Unidos.

  • 2
  • ...

O índice que serve de termómetro para a indústria chinesa atingiu, em Maio, um máximo de cinco meses. Um número inesperado que traz expectativas de que a economia chinesa possa estar em melhor forma do que o temido anteriormente. Os investidores ficaram optimistas.

 

O índice MSCI Ásia Pacífico está a subir 1,2% para os 140,04 pontos, depois de quatro sessões a perder terreno. "Obviamente que não estamos a passar por um momento brilhante em termos económicos, mas podemos ver uma mudança para melhor", comentou Evan Lucas, estratega na IG Markets de Melbourne, citado pela agência Bloomberg.

 

O dado económico chinês é o PMI, que dá uma leitura sobre o poder de compra dos gestores, neste caso da China (também será divulgado hoje o mesmo índice na Zona Euro e nos Estados Unidos), que subiu para os 49,7 em Maio, superando aquilo que era antecipado (48,3). Em Abril, o índice estava em 48,1. Qualquer leitura abaixo de 50 indica contracção, sendo que os 49,7 de Maio antecipam uma recuperação face ao mês anterior.

 

Daí que as acções da região estejam em alta. Na China, o índice de Xangai avançou 0,3%, enquanto o índice de Hong Kong de acções chinesas ganhou 1,3%. No Japão, o dado é apontado para a subida de 2,11% do índice Nikkei enquanto o Topix soma 1,68% para os 1.169,34 pontos. Uma razão a que se junta a indicação da Reserva Federal norte-americana de que não há riscos de inflação na maior economia do mundo.

 

Olhando para o mercado cambial, o iene está a cair em relação a todas as 16 maiores pares. O dólar segue em alta. O euro nem por isso, recuando 0,13% face ao dólar norte-americano para valer 1,3669 dólares. Está perto dos valores registados em Fevereiro.

 

Nas matérias-primas, a indicação de que a economia chinesa está a recuperar – ou, pelo menos, a estabilizar – está a manter os preços do petróleo sem grandes desvalorizações, tendo em conta que a China é o segundo maior consumidor da matéria-prima.

 

Em Nova Iorque, o barril de crude West Texas Intermediate desliza 0,20% para os 103,86 dólares. Em Londres, o mercado de referência para as importações nacionais, os preços dos contratos futuros está a ceder 0,09% para 110,45 dólares.

Ver comentários
Saber mais China acções asiáticas petróleo euro
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio