Notícia
Coligação de Governo dos Países Baixos desiste de imposto sobre recompra de ações
Os quatro partidos de direita em negociações para formar Governo nos Países Baixos querem revogar um imposto de 15% sobre as recompras de ações, aprovada pelo anterior Executivo.
Os quatro partidos em conversações para formar o próximo Governo dos Países Baixos têm planos para cancelar um imposto de 15% em recompra de ações, de acordo com a Bloomberg, que cita fontes conhecedoras da matéria.
Há também vontade política para reverter uma anterior decisão que dava benefícios fiscais aos expatriados.
O vencedor das eleições Geert Wilders, do Partido da Liberdade (PVV), juntamente com outros três partidos: o Partido Popular para a Liberdade e a Democracia (VVD), de centro-direita, o partido pró-reforma Novo Contrato Social (NSC) e o Movimento dos Agricultores-Cidadãos (BBB) estão em negociações para a formação de uma coligação governativa.
Wilders indicou em março que desistia de assumir a chefia do Governo por forma a desbloquear as negociações. Os líderes dos restantes partidos também anunciaram que não iriam integrar o Executivo, que deverá ser constituído por outras figuras políticas e tecnocratas.
No ano passado o Executivo holandês, na altura liderado por Mark Rutte, do VVD, introduziu um imposto de 15% nas recompras de ações - que só entra em vigor em 2025, e que gerou um "sell-off" dos títulos de bancos e outras empresas sediadas no país, depois de ter sido aprovada pelo Parlamento. A receita estimada com o novo imposto era de 1,2 mil milhões de euros.
A próxima quarta-feira, dia 15 de maio, marca a data limite para a apresentação dos detalhes da nova coligação ao Parlamento. Mas, caso essas discussões não sejam bem sucedidas, os deputados podem ainda agendar um voto para o dia 5 de julho para votar o fim do imposto.
Algumas das maiores empresas holandesas, como a fabricante de "chips" ASML, criticaram a medida aprovada pelo anterior Executivo, afirmando que iria afetar as suas decisões de investimento.
Já em abril a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Marnix Van Rij, sugeriu alterações à medida, referindo que os impostos sobre recompra de ações colocavam os Países Baixos em desvantagem face a países que não tinham tal medida.
Há também vontade política para reverter uma anterior decisão que dava benefícios fiscais aos expatriados.
Wilders indicou em março que desistia de assumir a chefia do Governo por forma a desbloquear as negociações. Os líderes dos restantes partidos também anunciaram que não iriam integrar o Executivo, que deverá ser constituído por outras figuras políticas e tecnocratas.
No ano passado o Executivo holandês, na altura liderado por Mark Rutte, do VVD, introduziu um imposto de 15% nas recompras de ações - que só entra em vigor em 2025, e que gerou um "sell-off" dos títulos de bancos e outras empresas sediadas no país, depois de ter sido aprovada pelo Parlamento. A receita estimada com o novo imposto era de 1,2 mil milhões de euros.
A próxima quarta-feira, dia 15 de maio, marca a data limite para a apresentação dos detalhes da nova coligação ao Parlamento. Mas, caso essas discussões não sejam bem sucedidas, os deputados podem ainda agendar um voto para o dia 5 de julho para votar o fim do imposto.
Algumas das maiores empresas holandesas, como a fabricante de "chips" ASML, criticaram a medida aprovada pelo anterior Executivo, afirmando que iria afetar as suas decisões de investimento.
Já em abril a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Marnix Van Rij, sugeriu alterações à medida, referindo que os impostos sobre recompra de ações colocavam os Países Baixos em desvantagem face a países que não tinham tal medida.