Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Citigroup e matérias-primas pressionam praças americanas

Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos abriram em baixa, penalizados pelos resultados do Citigroup, que ficaram aquém das previsões, e também pela descida dos preços das matérias-primas num dia em que o dólar está a ganhar terreno face ao euro. A excepção à queda é do Nasdaq, impulsionado pelo bom desempenho das tecnológicas.

19 de Janeiro de 2010 às 14:37
  • ...
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos abriram em baixa, penalizados pelos resultados do Citigroup, que ficaram aquém das previsões, e também pela descida dos preços das matérias-primas num dia em que o dólar está a ganhar terreno face ao euro. A excepção à queda é do Nasdaq, impulsionado pelo bom desempenho das tecnológicas.

O índice industrial Dow Jones abriu a ceder 0,12%, fixando-se nos 10.597,41 pontos. O S&P 500 perdia 0,02%, para se estabelecer nos 1.135,78pontos.

Por seu turno, o índice tecnológico Nasdaq marcava no arranque da sessão 2.291,31 pontos, com uma valorização de 0,15%, sustentado sobretudo pela Apple, Cisco e Google.

O Citigroup, que é detido a 27% pelo Departamento norte-americano do Tesouro, segue a perder perto de 3% depois de anunciar perdas no valor de 7,6 mil milhões de dólares no passado trimestre, devido aos custos para sair do programa de resgate do governo. O banco norte-americano reportou perdas de 33 cêntimos de dólar por acção, contra 3,40 dólares por acção um ano antes, mas as estimativas eram de prejuízos de 30 cêntimos por acção, pelo que o mercado ficou desiludido.

Na sexta-feira, os resultados divulgados pelo JPMorgan também decepcionaram o mercado, com os títulos financeiros a afundarem.

“Muitas pessoas estavam à espera que a banca apresentasse perspectivas melhores”, comentou à Bloomberg um analista da Bahl & Gaynor, Matt McCormick.

A Chevron e a Newmont Mining também seguem em queda, pressionadas pela desvalorização do petróleo e dos metais.

As perdas estão a ser travadas pelos ganhos das tecnológicas, liderados pela Ciena. A empresa está a ser sustentada por um “upgrade” das suas acções por parte do Crédit Suisse.

Veja também:
As cotações dos principais índices

A evolução das acções do Dow Jones e Nasdaq 100

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio