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China lança 64,6 mil milhões de euros para apoiar mercado bolsista

O anúncio surge na sequência de uma recente queda das ações chinesas, alimentada pela diminuição do entusiasmo dos investidores em relação aos planos de recuperação económica do governo.

A volatilidade nos mercados chineses em 2023 continuou em janeiro deste ano. Agora, parece estar a começar um movimento de recuperação.
Aly Song/Reuters
10 de Outubro de 2024 às 11:40
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O Banco Popular da China anunciou hoje o lançamento de 500 mil milhões de yuan (64,6 mil milhões de euros) para apoiar o câmbio de ativos, visando estimular o mercado de capitais e a confiança na economia.

De acordo com o banco central chinês, o programa vai permitir que entidades como empresas de valores mobiliários, fundos de investimento e seguradoras, que cumpram determinados requisitos, troquem ativos, como obrigações e ações do índice CSI 300, por instrumentos de elevada liquidez, incluindo títulos de dívida pública.

O anúncio surge na sequência de uma recente queda das ações chinesas, alimentada pela diminuição do entusiasmo dos investidores em relação aos planos de recuperação económica do governo.

A medida faz parte de um conjunto mais vasto de políticas destinadas a estimular a economia e os mercados de capitais num contexto de crescente pressão económica, marcado pela crise do setor imobiliário, fraco consumo doméstico e altas taxas de desemprego dos jovens, o que gerou pressões deflacionistas.

O banco central indicou também que a escala inicial deste programa de 'swap' pode ser alargada em função das condições do mercado.

O mecanismo faz parte dos esforços do governo para garantir a liquidez do sistema financeiro, enquanto as principais cidades, como Xangai e Shenzhen, reduziram as restrições à compra de casas.

Em 24 de setembro, o banco central implementou outras medidas para apoiar a recuperação económica, tais como uma redução das reservas obrigatórias dos bancos, um corte nas taxas de recompra a sete dias e uma redução nas taxas hipotecárias.

Estas iniciativas visam injetar liquidez no mercado, reduzir os custos para as famílias e estimular o consumo e o investimento, explicaram as autoridades.

 

JPI // EJ

Lusa/Fim
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