Notícia
China lança 64,6 mil milhões de euros para apoiar mercado bolsista
O anúncio surge na sequência de uma recente queda das ações chinesas, alimentada pela diminuição do entusiasmo dos investidores em relação aos planos de recuperação económica do governo.
10 de Outubro de 2024 às 11:40
O Banco Popular da China anunciou hoje o lançamento de 500 mil milhões de yuan (64,6 mil milhões de euros) para apoiar o câmbio de ativos, visando estimular o mercado de capitais e a confiança na economia.
De acordo com o banco central chinês, o programa vai permitir que entidades como empresas de valores mobiliários, fundos de investimento e seguradoras, que cumpram determinados requisitos, troquem ativos, como obrigações e ações do índice CSI 300, por instrumentos de elevada liquidez, incluindo títulos de dívida pública.
O anúncio surge na sequência de uma recente queda das ações chinesas, alimentada pela diminuição do entusiasmo dos investidores em relação aos planos de recuperação económica do governo.
A medida faz parte de um conjunto mais vasto de políticas destinadas a estimular a economia e os mercados de capitais num contexto de crescente pressão económica, marcado pela crise do setor imobiliário, fraco consumo doméstico e altas taxas de desemprego dos jovens, o que gerou pressões deflacionistas.
O banco central indicou também que a escala inicial deste programa de 'swap' pode ser alargada em função das condições do mercado.
O mecanismo faz parte dos esforços do governo para garantir a liquidez do sistema financeiro, enquanto as principais cidades, como Xangai e Shenzhen, reduziram as restrições à compra de casas.
Em 24 de setembro, o banco central implementou outras medidas para apoiar a recuperação económica, tais como uma redução das reservas obrigatórias dos bancos, um corte nas taxas de recompra a sete dias e uma redução nas taxas hipotecárias.
Estas iniciativas visam injetar liquidez no mercado, reduzir os custos para as famílias e estimular o consumo e o investimento, explicaram as autoridades.
JPI // EJ
Lusa/Fim
De acordo com o banco central chinês, o programa vai permitir que entidades como empresas de valores mobiliários, fundos de investimento e seguradoras, que cumpram determinados requisitos, troquem ativos, como obrigações e ações do índice CSI 300, por instrumentos de elevada liquidez, incluindo títulos de dívida pública.
A medida faz parte de um conjunto mais vasto de políticas destinadas a estimular a economia e os mercados de capitais num contexto de crescente pressão económica, marcado pela crise do setor imobiliário, fraco consumo doméstico e altas taxas de desemprego dos jovens, o que gerou pressões deflacionistas.
O banco central indicou também que a escala inicial deste programa de 'swap' pode ser alargada em função das condições do mercado.
O mecanismo faz parte dos esforços do governo para garantir a liquidez do sistema financeiro, enquanto as principais cidades, como Xangai e Shenzhen, reduziram as restrições à compra de casas.
Em 24 de setembro, o banco central implementou outras medidas para apoiar a recuperação económica, tais como uma redução das reservas obrigatórias dos bancos, um corte nas taxas de recompra a sete dias e uma redução nas taxas hipotecárias.
Estas iniciativas visam injetar liquidez no mercado, reduzir os custos para as famílias e estimular o consumo e o investimento, explicaram as autoridades.
JPI // EJ
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