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Ao minuto12.11.2021

Europa em euforia. Euro cede e dólar quebra petróleo

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Reuters
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12.11.2021

Época de resultados termina em euforia. Europa em máximos

A euforia é o sentimento dominante entre os investidores europeus, chegando ao fim a época dos resultados das empresas, que revelam um apetite para o risco superior aos receios dos riscos da conjuntura económica.

O índice Stoxx 600, que agrega as principais empresas da Europa, encerrou as negociações desta sexta-feira em máximos históricos, a valorizar 0,3% para os 486,75 pontos e pintando mais uma semana de verde.

O retalho e os bens domésticos ajudaram a puxar para cima, com valorizações de 1,33% e 1,93% respetivamente, com os setores à boleia da inflação dos bens alimentares. Também o setor automóvel apreciou 1,06%. A cair estiveram o setor energético, viagens e banca.

"A tendência é muito positiva para as ações depois de uma boa sessão de resultados à medida que nos aproximamos do final do ano, uma altura em que os mercados tendem a ser mais otimistas", explicou à Bloomberg o analista da Mapfre Patrick Nielsen. "A maior questão pendente é a inflação, já que os números divulgados esta semana nos Estados Unidos foram preocupantes. Ainda assim, as ações são o lugar onde toda a gente quer estar".

Por países, Espanha destoou de uma Europa maioritariamente positiva, com o Ibex a cair 0,26%. Em Londres, o FTSE também desvalorizou 0,47%. O PSI português liderou os ganhos, a subir 0,64%, seguido do francês CAC (0,45%), o italiano FTSEMIB (0,29%) e o alemão DAX (0,09%).

12.11.2021

Euro em queda pela terceira sessão esta semana

Euro ganha força pelo terceiro dia impulsionado por expectativa de subida de juros

O euro, a moeda única europeia, está a perder terreno esta sexta-feira, a desvalorizar 0,06% para 1,1444 dólares. Desta forma, a divisa europeia está a cair pela terceira sessão consecutiva.

Ainda no continente europeu, a libra esterlina está em alta, neste caso a valorizar 0,13% face ao dólar norte-americano, para 1,3389 dólares. A libra tem vindo a perder valor ao longo da semana, afastando-se do patamar de 1,35 dólares do arranque desta semana. 

Já do outro lado do Atlântico, o dólar norte-americano está a depreciar ligeiramente face a um cabaz de divisas rivais, desvalorizando 0,05%. 

12.11.2021

Itália foge à tendência de alívio dos juros na Europa

Em Itália, ainda é possível encontrar efeitos da gripe espanhola.

Os juros da dívida soberana estão a aliviar em vários países europeus, com exceção da "yield" de Itália. 

As "bunds" germânicas, a referência na Zona Euro, estão a recuar dois pontos base, para -0,255%. 
 
Na Península Ibérica os juros com maturidade a dez anos estão também a aliviar, ainda que com descidas mais ligeiras. Os juros da dívida de Portugal com maturidade a dez anos estão a recuar 0,7 pontos base para 0,378%. Em Espanha, os juros da dívida também a dez anos recuam 0,4 pontos base para 0,463%. 

Os juros da dívida italiana fogem a esta tendência e estão a subir 0,9 pontos base para 0,969%. 

12.11.2021

Ouro mais atrativo com aumento da inflação

O metal amarelo está a negociar no verde, a caminho do melhor desempenho semanal dos últimos seis meses, uma vez que a sua atratividade como cobertura contra a inflação se intensificou com o novo aumento do índice de preços no consumidor nos EUA.

 

O ouro a pronto (spot) soma 0,02% para 1.861,91 dólares por onça no mercado londrino.

 

Desde 3 de novembro, o ouro já ganhou 110 dólares, impulsionado pelos maiores receios em torno do aumento da inflação e pelas garantias de bancos centrais chave em como as taxas de juro diretoras permanecerão baixas por enquanto.

 

O aumento das taxas diretoras encarece o custo de oportunidade de deter ouro – já que não remunera juros.

 

Em contrapartida, no mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do metal precioso cedem 0,10%, para 1.862,20 dólares por onça, mais influenciados pela valorização do dólar – o que retira atratividade aos ativos denominados nesta moeda para quem negoceia com outras divisas.

 

"O ouro está a negociar com precaução nesta sexta-feira, depois de atingir novos máximos de vários meses no início da semana, devido à correlação invertida com o dólar americano, que alcançou um novo máximo anual", sublinha Ricardo Evangelista, diretor executivo da ActivTrades Europe SA.

12.11.2021

Petróleo cede com valorização do dólar

Os preços do "ouro negro" seguem em terreno negativo, pressionados sobretudo pela valorização do dólar.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em dezembro recua 1,03% para 80,75 dólares por barril.

 

Já o contrato de dezembro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,83% para 82,18 dólares.

 

A valorização do dólar está a pressionar o preço do petróleo – que é denominado na nota verde, pelo que fica menos atrativo como investimento alternativo para quem negoceia com outras moedas.

 

As cotações do petróleo estão a caminho da terceira semana consecutiva de queda, tendo vindo a ser penalizadas pelas fortes oscilações motivadas não só pela subida do dólar mas também pela especulação em torno da possibilidade de a Administração de Joe Biden, presidente dos EUA, poder optar por reforçar a injeção de crude no mercado através do recurso às reservas estratégicas norte-americanas. 

12.11.2021

Wall Street abre em alta com farmacêuticas e tecnológicas em alta

Os índices de Wall Street abriram a sessão desta sexta-feira em alta, num dia em que a Johnson & Johnson e o setor de tecnologia e comunicação estão a liderar os ganhos.

Por esta altura, o Dow Jones ganha 0,10% para os 35.952,48 pontos, o S&P 500 avança 0,12% para os 4.655,41 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,22% para os 15.738,61 pontos.

A farmacêutica Johnson & Johnson sobe 1,5% depois de dizer que está a planear dividir a empresa em duas, focando-se no negócio de consumo de produtos e na sua unidade famacêutica, onde são produzidos os medicamentos e vacinas. 

As maiores empresas de tecnologia, como a Alphabet - dona da Google -, a Microsoft e a Meta estão a subir entre 0,5% e 2%.

O S%P 500 e o Dow Jones estão a acumular quedas de cerca de 1% esta semana, que foi marcada pelos receios em torno da inflação.

12.11.2021

Juros da dívida na Zona Euro aliviam

Os juros da dívida soberana da Zona Euro estão a aliviar esta sexta-feira, depois de ontem se terem realizado vários leilões a nível europeu. 

As "bunds" da Alemanha, que servem de referência na Zona Euro, estão a cair 0,8 pontos percentuais para -0,243%. 

Em Portugal, os juros da dívida com maturidade a dez anos estão a aliviar 0,5 pontos percentuais para 0,380%. Na vizinha Espanha, as "yields" com a mesma maturidade estão a ceder 0,2 pontos percentuais para 0,464% e, em Itália, estão a perder 0,3 pontos percentuais para 0,957%.

12.11.2021

Ouro inverte tendência positiva. Euro segue estável

O ouro está esta sexta-feira em queda, invertendo assim a tendência positiva que registou depois de ter sido conhecida que a inflação acelerou 6,2% em outubro e os investidores se terem virado para o metal precioso como "ativo de refúgio".

Neste momento, o ouro está a cair 0,18%, com a onça a valer 1.858,81 dólares. Já a prata mantém-se em alta, a subir 0,23%, para 25,36 dólares por onça, e a platina a somar ligeiramente 0,01%, para 1.088,52 dólares.

No mercado cambial, o euro permanece estável nos 1,1452 dólares, pouco antes do arranque das bolsas europeias. A moeda única europeia está ainda a cair 0,09%, para 0,8555 libras.

12.11.2021

Petróleo perto de atingir maior série semanal de perdas desde março

O petróleo está a negociar em queda esta sexta-feira, próximo de atingir a maior série semanal de perdas desde março. Neste momento, o Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está a desvalorizar 0,78% para os 82,22 dólares por barril, enquanto o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) está a cair 0,76% para os 80,97 dólares.

Os investidores estão ainda a aguardar que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, intervenha no mercado petrolífero a fim de controlar a escalada de preços, especialmente depois de a inflação ter atingido, em outubro, o 
valor mais alto desde novembro de 1990.

Isto porque a recuperação económica tem estado a alavancar a procura pelo chamado "ouro negro", mas não tem oferta suficiente para lhe dar resposta.

Ainda assim, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) alertou esta quinta-feira, no relatório mensal sobre o mercado do crude, que os preços elevados da energia devem significar menos procura por petróleo. O cartel só vê a procura regressar aos níveis pré-pandemia em finais de 2022.

12.11.2021

Futuros europeus em ligeira alta após 'ressaca' com inflação nos Estados Unidos

#6 - Xi Jinping

Os futuros das bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo na pré-abertura desta sexta-feira, ainda a digerir os mais recentes dados da inflação nos Estados Unidos, que atingiu o valor mais alto desde novembro de 1990 no último mês. 

Os futuros do Stoxx 50, índice que reúne as 50 maiores empresas da Europa, estão agora a subir uns ténues 0,06%, depois de terem terminado sessão no "verde" pelo segundo dia consecutivo. O otimismo reinou também as bolsas asiáticas, com o japonês Nikkei a ganhar 1,13%.

Depois das quedas registadas um dia depois de conhecido o índice de preços no consumidor nos Estados Unidos, o mercado dá sinais de estar a aliviar as dúvidas dos investidores face ao caráter "temporário" da inflação, que tem vindo a ser sucessivamente defendido pelos bancos centrais. 

A subida da inflação acontece ainda numa altura em que a Reserva Federal norte-americana sinalizou que irá começar a retirar os estímulos monetários no final ainda deste mês e se prevê que aumente as taxas de juro diretoras em breve. Isso poderá conduzir a uma perda de atratividade das ações.

Por outro lado, os investidores estão também de olhos postos na China, depois de ter sido aprovada uma resolução sobre a História do Partido Comunista, que visa abrir caminho para um terceiro mandato do Presidente Xi Jinping, quebrando com a rotatividade no poder promovida pelos seus antecessores.

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