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CEO do Bank of America pede cautela à Fed na redução dos juros

Brian Moynihan acredita que o cenário de uma recessão nos EUA está afastado e pede à Fed que não seja demasiado rápida a cortar juros.

8 - Brian Moynihan. O chairman e CEO do Bank of America levou para casa 16,4 milhões de dólares, acima dos 13,5 milhões de dólares de 2014.
reuters, bloomberg
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"Chegaram tarde", mas agora "têm de garantir que não se excedem" no corte dos juros diretores. A recomendaçâo é deixada por Brian Moynihan, CEO do Bank of America, e dirigida à Reserva Federal norte-americana (Fed).

Em entrevista à Bloomberg TV, em Sydney, Moynihan alertou para o risco, para os bancos centrais, de serem "demasiado rápidos ou demasiado lentos", com "esse risco a ser mais elevado agora do que era há seis meses".

Em setembro, a Fed iniciou o esperado ciclo de descida dos juros diretores. O banco central dos EUA anunciou um corte de 50 pontos base da sua taxa dos fundos federais, que ficou num intervalo entre 4,75% e 5%.

No entanto, na altura, o presidente Jerome Powell deixou um aviso: a dimensão de futuros cortes, se vierem a verificar-se, não terá de ser na mesma dimensão. 

Depois deste primeiro corte desde 2020, alguns membros da Fed indicaram preferência por um ritmo lento no recuo dos juros - isto numa altura em que a economia americana mostra sinais de vitalidade, e portanto capacidade de aguentar uma política monetária mais exigente.

"Com uma taxa de desemprego de 4% e um crescimento dos salários de 5% é difícil para um economista convencer o mundo que vai haver uma recessão", disse Moynihan.

O CEO do Bank of America disse esperar outro corte de 50 pontos base este ano e outros quatro de 25 pontos base ao longo de 2025, posicionando a taxa em 3,25%. A Fed tem mais duas reuniões marcadas para este ano, em novembro e dezembro.



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