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CEO da Revolut espera "jackpot" nas vendas para preparar IPO
A "fintech" britânica diz precisar de fechar o ano com bons resultados nas vendas para garantir o sucesso da oferta pública inicial.
Mais do que um desejo, é uma necessidade. O CEO da Revolut, empresa britânica de serviços de pagamentos, afirmou esta quarta-feira que precisa de um bom desempenho nas vendas anuais antes da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).
"Para sermos capazes de lançar o IPO com sucesso, precisamos de alcançar pelo menos alguns milhares de milhões de dólares de receitas anuais", afirmou esta quarta-feira Nik Storonsky, que é também cofundador da Revolut, em declarações à Bloomberg TV.
Em 2020, a Revolut registou receitas ajustadas de 261 milhões de libras (359 milhões de dólares).
Em julho, a startup com sede em Londres, levantou 800 milhões de dólares de investidores como o SoftBank e o Tiger Global Management, atingindo uma avaliação de 33 mil milhões de dólares. Em causa um financiamento que, segundo a empresa, vai servir para expandir o negócio em termos de novos produtos e entradas em novos mercados, incluindo os EUA e a Índia.
O CEO da Revolut diz não haver ainda um calendário para a estreia em potenciais mercados.