Notícia
Revolut continua à espera de aprovação da SIBS para aceder à rede multibanco
A "fintech" britânica disse que ainda não houve qualquer evolução nesta pasta negocial com a SIBS, a empresa portuguesa que gere a rede Multibanco.
A Revolut, uma empresa britânica de serviços de pagamentos que opera em Portugal desde 2015, continua a trabalhar com a SIBS, a operadora portuguesa que gere a rede Multibanco, mas ainda sem sucesso, de acordo com a "fintech", num processo negocial que dura há cerca de dois anos.
"Esperamos chegar lá. Se não for com a SIBS será através de um outro sistema qualquer", diz Ricardo Macieira, gestor das operações da Revolut no país, numa conferência de imprensa que decorreu na manhã desta sexta-feira. "Se para uma entidade como a Revolut é difícil entrar neste sistema, imagino o dificil que seja para uma fintech portuguesa com menos recursos", acrescenta.
Em dezembro do ano passado, o presidente executivo (CEO) e cofundador da empresa de pagamentos eletrónicos, Nikolay Storonsky, tinha dito à Lusa que as conversas entre ambas as partes decorriam há quase um ano e admitia que a falta de acesso à rede da SIBS colocava a Revolut "em desvantagem comparando com os bancos locais".
A Revolut, que tem um centro de trabalho em Matosinhos, no distrito do Porto, mas assumem já não ter um limite físico de funcionários que poderão vir a contratar, uma vez que a empresa tem estado em crescimento constante, diz ainda Ricardo Macieira.
Por agora, os clientes portugueses da Revolut vão continuar sob a alçada da licença bancária da Lituânia, onde a empresa tem "luz verde" para operar dinheiro eletrónico.
A empresa apresentou um crescimento de clientes a nível global no ano passado, atingindo 14,5 milhões de clientes de retalho e 500.000 clientes Revolut Business, uma subida de 127% em termos homólogos. As receitas cresceram 57% para os 304 milhões de euros no mesmo período, mas os prejuízos aumentaram 57%, passando dos 124 milhões em 2019 para 196 milhões de euros no ano passado.
"Esperamos chegar lá. Se não for com a SIBS será através de um outro sistema qualquer", diz Ricardo Macieira, gestor das operações da Revolut no país, numa conferência de imprensa que decorreu na manhã desta sexta-feira. "Se para uma entidade como a Revolut é difícil entrar neste sistema, imagino o dificil que seja para uma fintech portuguesa com menos recursos", acrescenta.
A Revolut, que tem um centro de trabalho em Matosinhos, no distrito do Porto, mas assumem já não ter um limite físico de funcionários que poderão vir a contratar, uma vez que a empresa tem estado em crescimento constante, diz ainda Ricardo Macieira.
Por agora, os clientes portugueses da Revolut vão continuar sob a alçada da licença bancária da Lituânia, onde a empresa tem "luz verde" para operar dinheiro eletrónico.
A empresa apresentou um crescimento de clientes a nível global no ano passado, atingindo 14,5 milhões de clientes de retalho e 500.000 clientes Revolut Business, uma subida de 127% em termos homólogos. As receitas cresceram 57% para os 304 milhões de euros no mesmo período, mas os prejuízos aumentaram 57%, passando dos 124 milhões em 2019 para 196 milhões de euros no ano passado.