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Brisa na lista de espera do Euro Stoxx 50

A Brisa é a única empresa nacional que está no rol das elegíveis para entrar no Euro Stoxx 50, depois da recente entrada no DJ Sustainability e no Eurotop 300, segundo revelou fonte da Dow Jones ao Negocios.pt.

10 de Abril de 2003 às 09:08
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A Brisa é a única empresa nacional que está no rol das elegíveis para entrar no Euro Stoxx 50, depois da recente entrada no DJ Sustainability e no Eurotop 300, segundo revelou fonte da Dow Jones ao Negocios.pt.

A visibilidade da concessionária de auto-estradas junto aos investidores internacionais tem vindo a aumentar nos últimos meses com a entrada em importantes índices europeus.

Segundo fonte da Dow Jones, empresa que gere os índices com o mesmo nome, ao Negocios.pt, «empresas como o BCP e a PT que poderão ter um nível de "free float" ou de capitalização bolsista maior do que a Brisa não foram elegíveis para integrar o índice já que, a ordenação é feita com base num "ranking" sectorial, onde as duas primeiras não conseguiram um nível que lhes permitisse integrar a lista de espera» para a revisão de Setembro próximo.

A empresa controlada maioritariamente pela José de Mello Investimentos surge assim no 78º lugar do «ranking» fixado pela Dow Jones. A entrada de uma acção para um índice de índole internacional é vista pelos analistas como um factor positivo já que, para além de aumentar a visibilidade da empresa, em termos de liquidez, beneficia de compras por parte dos gestores de carteiras e de fundos que procuram replicar os índices.

Brisa no Top 5 das empresas nacionais com maior visibilidade

Segundo os dados da Bloomberg, o Banco Comercial Português (BCP) é a instituição nacional com as acções dispersas por um maior número de índices, totalizando 29.

Com presença em 28 índices aparecem a Electricidade de Portugal (EDP) e a Portugal Telecom (PT), seguindo-se a Brisa e o Banco Espírito Santo (BES) que estão representados em 26 índices nacionais e internacionais.

A notoriedade da Brisa junto das carteiras internacionais tem vindo a crescer nos últimos meses. Em Setembro do ano passado, a empresa entrou para o Dow Jones Sustainability STOXX, que é baseado em empresas que apresentem os melhores atributos de crescimento sustentável numa base global.

Segundo um comunicado da empresa da altura, «os critérios de adesão assentam em vectores estratégicos de desempenho económico de longo prazo, aliados à incorporação na estratégia empresarial de aspectos sociais e ambientais».

Deste índice fazem parte empresas como o Barclays, a Bayer, o BNP, a British Petroleum, o HSBC, a L"Oréal, a Nokia, a Philips, a Siemens, a Shell, e a Volvo, «sendo a Brisa a única empresa portuguesa presente neste índice», segundo o mesmo comunicado.

Quatro meses depois, a Brisa volta a ser elegida para integrar mais um importante índice, o FTSE Eurotop 300, na qual cota desde 21 de Março. A Brisa entrou para o índice no 269º lugar do «ranking», listado de acordo com a capitalização bolsista e «free float».

Este índice criado a 31 de Dezembro de 1985 engloba 70% da capitalização Bolsista das empresas europeias. Deste cabaz fazem parte outras empresas portuguesas como o BCP [BCP], o BES [BESNN], a EDP [EDP], e a PT [PTC]. A Brisa tem 600 milhões de acções dispersas em mercado, um «free float» de 47% e um valor de mercado de 2,95 mil milhões de euros. A Brisa tem um peso de 11,26% no PSI-20, a quinta maior do «ranking».

As acções da Brisa seguiam inalteradas nos 4,88 euros.

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