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Bolsas norte-americanas caem mais de 2% depois da reeleição de Obama

As bolsas norte-americanas acentuam a tendência negativa da abertura, registando quedas superiores a 2% nos principais índices bolsistas, no dia seguinte à vitória de Barack Obama frente a Mitt Romney.

07 de Novembro de 2012 às 16:35
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Barack Obama continuará na Casa Branca, mas a situação económica em que o país se encontra e que exigirá elevados cortes orçamentais a partir de Janeiro está a preocupar os investidores. As bolsas norte-americanas estão a mostrar um claro sinal negativo ao presidente ontem reeleito ao negociarem no vermelho.

Do outro lado do Atlântico, o índice tecnológico Nasdaq segue a perder 2,28% para 2943,167 pontos e o industrial Dow Jones recua 2,30 % para 12940,74 pontos.

O S&P 500, por sua vez, cai 2,14% para 1397,76 pontos com todos os sectores a registarem perdas. Telecomunicações, energia e finanças são os sectores que mais recuam.

A Apple perde 3,58% para 561,99 dólares, o Bank of America cede 5,23% para 9,42 dólares e a Freeport cai 3,89% para 38,78 dólares por acção.

A fabricante de fertilizantes Agrium, a maior do país, cai 10,17% para 96,25 dólares por acção depois de os resultados trimestrais terem ficado abaixo do esperado.

Por outro lado, a agência de notação financeira Fitch lembrou hoje que o presidente Barack Obama terá de agir rapidamente, de modo a evitar o “precipício orçamental” que está a ameaçar a retoma económica do país e a sua notação de triplo A.

O precipício orçamental (o chamado “fiscal cliff”) é a imagem usada para descrever os ajustamentos que estão programados e que passam por aumentos automáticos de impostos e cortes de despesas no final deste ano nos EUA já no dia 1 de Janeiro de 2013, no valor de 607 mil milhões de dólares.
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