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Bolsa nacional cai arrastada pela banca e EDP

A bolsa nacional desvalorizava, pressionada pelas descidas do BCP, EDP e PT. O PSI-20 descia 0,2% em contra ciclo com as congéneres europeias, que beneficiavam da queda do petróleo.

19 de Julho de 2005 às 10:40
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A bolsa nacional desvalorizava, pressionada pelas descidas do BCP, EDP e PT. O PSI-20 descia 0,2% em contra ciclo com as congéneres europeias, que beneficiavam da queda do petróleo.

O principal índice nacional [psi20] recuava para os 7487,04 pontos, com cinco acções em queda, nove a subir e seis inalteradas.

O Banco Comercial Português (BCP) [bcp] recuava 0,47% para 2,10 euros, depois de ontem ter sido um dos maiores impulsionadores da bolsa. O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto apresenta hoje após o fecho da sessão os resultados do primeiro semestre, com os analistas contactados pelo Jornal de Negócios a preverem um crescimento de 5% para os 312 milhões de euros.

O Banco BPI [bpin] perdia 0,32% para os 3,16 euros enquanto o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] seguia inalterado nos 12,75 euros.

A Energias de Portugal (EDP) [edp] desvalorizava 0,48% para os 2,08 euros, anulando o ganho da sessão de ontem, depois do Governo ter apresentado o concurso para a produção de 1.700 megawatts de energia eólica.

O Governo vai privilegiar os candidatos que aceitarem vender a energia produzida a partir dos parques eólicos com um desconto de 5% em relação à tarifa normal. Este é um dos critérios das propostas do concurso público internacional que vai ser lançado no final deste mês, segundo anunciou o secretário de Estado da Indústria e Inovação Castro Guerra.

O Governo estima que este «cluster» possa gerar 900 milhões de euros em investimentos e 1600 postos de trabalho directos. Um dos objectivos é fomentar a produção para mercados externos ou para exportação que deverá representar 60% da produção total.
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A Portugal Telecom (PT) [ptc] cedia 0,25% para os 7,96 euros, depois de ontem ter subido mais de 1% e a PT Multimédia [ptm] subia 0,12% para os 8,48 euros.

A TMN e a Vodafone perderam a providência cautelar que pedia o impedimento por parte da Anacom da reemissão da licença à Radiomóvel. Os operadores admitem que a Radiomóvel pode infligir perdas de 600 milhões de euros.

A Sonaecom [snc] contrariava a tendência e ganhava 0,68% para os 2,96 euros, assim como a Brisa [brisa] que avançava 0,16% para os 6,32 euros.

A Brisa «está atenta ao processo» de privatização das concessionárias francesas de auto-estradas, ontem anunciada por Thierry Breton, ministro gaulês das Finanças. Apesar de ressalvar que «não há mais nada de concreto a acrescentar», a concessionária do Grupo José de Mello reconhece a relevância estratégica deste pacote de privatizações, avaliado em cerca de 9,8 mil milhões de euros e que está a agitar o sector na Europa.

A Mota-Engil [egl] subia 2,19% para os 2,80 euros.

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