Notícia
Benefício máximo de 350 euros só acessível a 5% dos portugueses
Ainda que a fiscalidade seja uma das vantagens dos certificados de reforma enquanto poupança complementar da pensão, o benefício máximo está somente ao alcance de 5,4% dos contribuintes nacionais. Isto porque as deduções estão sempre dependentes do valor do salário mensal, sendo apenas acessível a quem tem rendimentos mais altos.
19 de Dezembro de 2008 às 00:01
Ainda que a fiscalidade seja uma das vantagens dos certificados de reforma enquanto poupança complementar da pensão, o benefício máximo está somente ao alcance de 5,4% dos contribuintes nacionais. Isto porque as deduções estão sempre dependentes do valor do salário mensal, sendo apenas acessível a quem tem rendimentos mais altos.
Os certificados de reforma permitem um benefício fiscal máximo de 350 euros, ao contrário dos PPR privados onde a dedução à colecta mais alta pode chegar aos 400 euros. Mas para que o contribuinte possa chegar a este máximo, é necessário ter um salário mensal bruto de 3.646 euros (mais de 700 contos na moeda antiga), ou 51.044 euros anuais, segundo contas efectuadas pelo Negócios. É este o vencimento mínimo de quem descontar 4% do ordenado (a modalidade mais procurada até hoje) terá de ter para beneficiar do benefício máximo.
Já o rendimento mínimo necessário para ter o benefício mais alto para quem descontar apenas 2% do vencimento, equivale a um salário mensal bruto de 7.272 euros (101.800 euros ano).
Os certificados de reforma permitem um benefício fiscal máximo de 350 euros, ao contrário dos PPR privados onde a dedução à colecta mais alta pode chegar aos 400 euros. Mas para que o contribuinte possa chegar a este máximo, é necessário ter um salário mensal bruto de 3.646 euros (mais de 700 contos na moeda antiga), ou 51.044 euros anuais, segundo contas efectuadas pelo Negócios. É este o vencimento mínimo de quem descontar 4% do ordenado (a modalidade mais procurada até hoje) terá de ter para beneficiar do benefício máximo.