Notícia
BCP: Lucros não travam queda das acções
As acções do banco liderado por Nuno Amado já perderam mais de 5%, apesar de os resultados semestrais terem superado as previsões dos analistas. O CaixaBI alerta que estes são "sustentados em itens de natureza não recorrente" e destaca, pela negativa, a queda da margem financeira no segundo trimestre.
28 de Julho de 2015 às 09:05
Os títulos do Banco Comercial Português acumulam, esta terça-feira, a oitava sessão de quedas. O banco ainda iniciou a sessão em terreno positivo e a ganhar mais de 2% mas após quatro minutos de negociação inverteu a tendência. As acções seguem agora a cair 3,31% para 7,27 cêntimos mas já caíram 5,44% para 7,11 cêntimos. Já foram negociados mais de 123 milhões de títulos.
A queda das acções acontece depois de o banco liderado por Nuno Amado ter anunciado que registou lucros de 240,7 milhões de euros no primeiro semestre do ano. Os resultados beneficiaram de mais-valias de 385,5 milhões de euros em operações financeiras relacionadas com a alienação dos títulos de dívida pública portuguesa.
No comentário aos resultados, o Caixa Banco de Investimento destaca, precisamente, que os resultados do primeiro semestre são "sustentados em itens de natureza não recorrente". O banco de investimento destaca, pela negativa, que a margem financeira do banco diminuiu cerca de 8,8% no [segundo] trimestre um movimento em parte associado ao menor contributo das receitas associadas à carteira de dívida soberana e portanto de natureza recorrente nos próximos trimestres", refere o analista André Rodrigues.
Por outro lado, um dos factores negativos dos resultados foi o aumento das imparidades em 27,8% para 475 milhões de euros. Nuno Amado garantiu, na conferência de imprensa dos resultados, que esta subida não foi inesperada e resulta de "casos já identificados mas que se concretizaram em maiores riscos para o banco".
A queda das acções acontece depois de o banco liderado por Nuno Amado ter anunciado que registou lucros de 240,7 milhões de euros no primeiro semestre do ano. Os resultados beneficiaram de mais-valias de 385,5 milhões de euros em operações financeiras relacionadas com a alienação dos títulos de dívida pública portuguesa.
Por outro lado, um dos factores negativos dos resultados foi o aumento das imparidades em 27,8% para 475 milhões de euros. Nuno Amado garantiu, na conferência de imprensa dos resultados, que esta subida não foi inesperada e resulta de "casos já identificados mas que se concretizaram em maiores riscos para o banco".
