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BCP cai mais de 1% e arrasta bolsa nacional (act)

A bolsa nacional encerrou a recuar, pela primeira vez nas últimas cinco sessões, pressionada pela queda de mais de 1% dos títulos do Banco Comercial Português. O PSI-20 desceu 0,12%, depois de ter renovado o máximo de Março de 2001, numa sessão em que a P

27 de Março de 2006 às 17:10
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A bolsa nacional encerrou a recuar, pela primeira vez nas últimas cinco sessões, pressionada pela queda de mais de 1% dos títulos do Banco Comercial Português. O PSI-20 desceu 0,12%, depois de ter renovado o máximo de Março de 2001, numa sessão em que a Portugal Telecom e o Banco BPI impediram maiores perdas.

O principal índice nacional [psi20] cedeu para os 10.158,47 pontos, depois de ter atingido o valor mais elevado dos últimos cinco anos ao tocar nos 10.203,50 pontos, numa sessão em que onze das vinte cotadas que compõem o índice fecharam a valorizar, seis encerraram a recuar e três terminaram a negociação inalteradas.

Os títulos do Banco Comercial Português (BCP) [bcp] encerraram a cair 1,12% para os 2,64 euros, numa sessão em que foram transaccionadas mais de 23 milhões de títulos do banco, sendo que se verificaram duas passagens de blocos de um milhão e de 4,75 milhões de acções, negociadas a 2,67 euros.

Na restante banca, o BPI [bpin], que está a ser alvo da OPA da instituição liderada por Paulo Teixeira Pinto, fechou a valorizar 0,34% para os 5,94 euros, e o Banco Espírito Santos (BES) [besnn] encerrou pouco alterado, a ceder 0,07% para os 14,99 euros.

A instituição liderada por Ricardo Salgado anunciou no final da semana passada o lançamento de uma oferta não vinculativa sobre o banco espanhol Urquijo. Segundo os analistas do Santander e do BPI, o BES «poderá utilizar parte do aumento de capital» anunciado para financiar a aquisição do Urquijo», o que, na opinião dos analistas do BPI «deixará o banco numa situação financeira muito confortável».

O BPI afirma no entanto que dada a actual «euforia de fusões e aquisições no mercado», os preços deverão «ser bastante exigentes». O banco de investimento refere que segundo alguns órgãos de informação, o valor a pagar pelo Banco Urquijo poderá atingir os «500 milhões de euros, um valor 40 vezes superior ao lucro por acção verificado em 2005».

A impedir maiores quedas no índice nacional estiveram os títulos da Portugal Telecom [ptc], que avançaram 0,29% para os 10,21 euros. Em a nota de «research», o Credit Suisse First Boston recomendou aos seus investidores que comprem acções da PT antes da distribuição de dividendos. O banco de investimento afirmou ainda que prevê um potencial de valorização dos títulos da operadora, na ordem dos 10 a 20% no caso de surgir uma oferta concorrente, ou uma revisão em alta da Sonaecom.

A Sonaecom [snc], que lançou a OPA sobre a PT e a PT Multimédia, fechou a sessão a valorizar 1,23% para os 4,10 euros. Já a «holding» de Belmiro de Azevedo, a Sonae SGPS [son] que chegou a negociar em máximo de Julho de 2000, nos 1,40 euros, encerrou sem variação nos 1,38 euros.

A EDP [edp] que apreciou quase 1% durante a sessão para os 3,06 euros, o valor mais elevado desde Abril de 2001, terminou inalterada nos 3,03 euros, com mais de 16 milhões de títulos transaccionados. Em nota de «research» o Citigroup reviu em alta o preço-alvo atribuído às acções da EDP, dos 3,25 euros para os 3,50 euros, mantendo a recomendação de «comprar».

A Semapa [sema] fechou em máximo histórico, nos 8,90 euros, com uma valorização de 2,30% e a Brisa [brisa] caiu 0,65% para os 7,70 euros.

O sector dos «media» destacou-se na sessão de hoje, com a Cofina [cofi] a valorizar 1,33% para os 3,81 euros e a Impresa [ipr], detentora da SIC, a ganhar 1,29% para os 5,50 euros, tendo chegado a ganhar mais de 2% durante a negociação.

A Media Capital [mcp], liderada por Pais do Amaral, contrariou a tendência das congéneres e fechou a cair 0,37% para os 8,15 euros.

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