A União dos Mercados de Capitais, projecto anunciado em Fevereiro pela Comissão Europeia com o objectivo de tornar mais fácil às empresas a obtenção de financiamento nos mercados, mereceu o apoio das associações portuguesas do sector financeiro. Defendem que será vital para o desenvolvimento da economia.

A Associação Portuguesa de Bancos (APB), a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), a Associação de Emitentes de Mercado (AEM), a Associação Portuguesa de Analistas Financeiros (APAF) e a Associação Portuguesa de Empresas de Investimento (APC) portuguesas "congratulam-se com a iniciativa para a criação de uma União dos Mercados de Capitais para os 28 Estados-Membros".

Dizem, em comunicado enviado esta quinta-feira, 21 de Maio, que esta iniciativa da Comissão Europeia é de extrema relevância pelo "papel determinante que a mesma pode vir a assumir no crescimento económico e na criação de emprego na União Europeia".

"Reconhecendo que a Europa necessita tanto de um sector bancário forte e estável como de mercados de capitais eficientes e dinâmicos, as seis associações entendem que políticas bem concebidas que fomentem o reforço da articulação entre os bancos e o mercado de capitais são vitais, tanto para a estabilidade do sistema financeiro como para o desenvolvimento da economia", notam.

As associações defendem ser fundamental "que, a prazo, se possa avançar para uma União de Mercados Financeiros que, tendo por pilares a União Bancária e a União dos Mercados de Capitais, fortaleça o financiamento global na União Europeia, permitindo uma saudável complementaridade e competição entre diferentes mercados, para que os investidores e as empresas disponham de um vasto leque de opções adequadas às suas necessidades", concluem.