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Análise Técnica: BES

25 de Outubro de 2000 às 16:51
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BES 25/10/2000

 No curto prazo, o BES oscilou entre os 16,5 euros -suporte-  (3308$00) e os 17,6 euros - 3528$50 (durante cerca de mês e meio, num triângulo de consolidação rompido em alta no dia 13 de Junho (1)). Um pormenor interessante é a divergência significativa que se pode observar entre o preço e o "Money Flow" durante a formação do triângulo e que marcou claramente o arranque do

movimento altista do papel.

Logo a seguir registou-se uma reacção de tomada de mais-valias, fruto do muito tempo que o papel andou a consolidar a valores "incómodos" para muitos pequenos investidores, mas no final de Julho o BES retomou a subida.

O preço alvo da quebra do triângulo eram os 18,3 euros (3668$80), atingidos no final de Julho com a ajuda de um movimento generalizado de alta do sector bancário.

No médio prazo, o BES desenhou durante todo o ano 2000 um triângulo simétrico quebrado em alta no dia 26 de Julho. A confirmação deste "breakout" ocorreu logo no dia seguinte, com um fecho acima de 18 euros (3608$70), o que para nós configurou uma situação de compra. O preço alvo deste triângulo de médio

prazo são os 21 euros (4210$10), valores que não se vêm no BES desde 1998. 

Depois de ter passado todo o mês de Agosto a consolidar entre 18,5 euros (3708$90) e 19 euros (3809$20), o BES registou uma quebra nos últimos dias do mês, encontrando suporte na sua média móvel de 50 dias (3). A recuperação que se seguiu foi fraca e o BES começou a encontrar resistências numa linha descendente de curto prazo, ao mesmo tempo que os volumes "secaram".

Na nossa análise de 11 de Setembro, com o papel a 18,5 euros (3708$90), dissémos que a tendência era de consolidação, mas os sinais de degradação começavam a ser evidentes e estavamos NEGATIVOS em relação a este papel, sugerindo uma redução da exposição ao mesmo.

No dia 13/9 a média móvel de 50 dias era quebrada em baixa, e o papel foi caindo, sempre com o Money Flow a acompanhar o movimento. No dia 19/9 verificou-se um movimento pouco habitual no papel (mais de 2 milhões de acções) e desde essa altura até ao dia 12/10 o papel registou diversos movimentos volumosos com a cotação sempre encostada nos 18 euros (3608$70), com o Money Flow em terreno negativo.

Na análise de 2 de Outubro referimos que na nossa opinião era provável que o papel estivesse a ser segurado junto dos 18 euros (3608$70) e mantivémos a análise NEGATIVA. Referimos ainda que no dia em que o BES descolasse dos 18 euros (3608$70) deveria apontar o caminho dos dias seguintes, em termos de curto prazo.

O dia 13 de Outubro marcou essa descolagem (em baixa) e desde então o BES corrigiu até 17,4 euros (3488$40). Em relação à nossa análise anterior, de 20/20, regista-se a melhoria da situação técnica do papel, que apresenta divergências positivas entre o CCI e o preço e entre o Money Flow e o preço, indiciando uma situação de acumulação que poderá levar o papel a recuperar até junto dos 18 euros (3608$70). Contudo, não antecipamos uma subida no curto prazo para valores deste patamar. Tendo em conta a capacidade que o papel revelou de suportar nos 17,4 euros (3488$40) e a evolução positiva dos indicadores de referência o Bolsamais está POSITIVO em relação ao BES, com um preço alvo limitado de 18 euros (3608$70) no curto prazo. Uma quebra dos 17,4 euros (3488$40) para baixo seria para nós um sinal de venda, em antecipação de uma quebra até ao suporte de 17 euros (3408$20).

 

Suportes: 17,4€; 17,2€; 17€; 16,5€

Resistências: 18€; 18,3€; 18,5€; 19€; 19,3€; 20€; 21€

 

A análise técnica do Canal de Negócios é realizada pelo Bolsamais, que pode ser consultado no endereço www.bolsamais.com 

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