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Acredita que cotações nacionais vão duplicar?

Mesmo com o desenrolar da crise, os analistas mantiveram a convicção numa forte valorização das acções. Mas a tendência das cotações tem sido só uma: para baixo. Uma contradição que os analistas justificam com o facto de esta ser uma crise sem paralelo. E rejeitam fazer um exercício de autoflagelação.

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Mesmo com o desenrolar da crise, os analistas mantiveram a convicção numa forte valorização das acções. Mas a tendência das cotações tem sido só uma: para baixo. Uma contradição que os analistas justificam com o facto de esta ser uma crise sem paralelo. E rejeitam fazer um exercício de autoflagelação.

O agravamento da crise financeira internacional, e consequente queda dos mercados bolsistas, realçou o desfasamento que existe entre a actual cotação das acções nacionais e os preços-alvo atribuídos pelas casas de investimento. Onze das 25 empresas analisadas pelo Negócios têm, actualmente um potencial de valorização superior a 100%.

Desde o início do ano, o potencial de subida médio das acções portuguesas subiu de 23,57% para 104,27%, na sessão de ontem. No mesmo período a bolsa portuguesa perdeu cerca de 50% e as perspectivas indicam que a crise financeira pode afectar a economia real e levar a uma recessão económica.

Perante as disparidades entre as avaliações dos analistas financeiros que acompanham o mercado português e a evolução das cotações, Carlos Alves, membro do conselho directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), é peremptório: "Alguém está errado. Ou o mercado, ou os analistas ou ambos".

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