Notícia
Ações de consumo discricionário e dívida de qualidade das empresas seduzem EFG em 2023
No quarto trimestre, as carteiras compostas por 50% de ações e 50% de obrigações vão ser a melhor escolha, prevê o responsável pelo investimento no banco suíço EFG, Mozamil Afzal. As ações do consumo discricionário e obrigações de empresas com grau de investimento são as favoritas.
A correlação negativa entre ações e obrigações voltou em 2023 e promete continuar a trajetória no último trimestre deste ano. Do lado da dívida, as obrigações de empresas com boas notas de "rating" seduzem o banco de investimento suíço EFG, enquanto do lado do risco estão as ações do setor do consumo discricionário, de acordo com as perspetivas do banco para a evolução dos mercados no quarto trimestre.
Agora que começa mais um trimestre, a pergunta para um milhão faz-se novamente: em que tipo de ativos os investidores devem apostar? "Numa carteira equilibrada, composta por 50% em ações e 50% em obrigações", responde o chefe de investimento global no EFG, Mozamil Afzal, num encontro com jornalistas.
Isto porque as ações, normalmente, têm uma correlação negativa com as obrigações, o que significa que quando uma sobe, a tendência é que a outra desça. O especialista em investimento refere que a carteira do banco é, agora, constituída por 56% de ativos de risco, enquanto os restantes 44% estão aplicados em obrigações e dinheiro.
Para os ativos mais arriscados, o banco de investimento está positivo em relação às empresas de consumo discricionário [consumo sensível ao ciclos económicos, como vestuário, viagens, hotéis e restaurantes] no acumulado do ano."Em termos setoriais, favorecemos as ações do consumo discricionário", refere o relatório, dando assim ênfase aos bens e serviços considerados não essenciais.
O aumento da dívida com cartão de crédito era uma das preocupações. No entanto, as taxas de incumprimento ainda estão a menos de um terço do nível da crise financeira global. Além disso, outra das razões que faz querer apostar neste tipo de ações tem a ver com o aumento do valor das hipotecas, que poderão impedir a mudança de casa a curto prazo, o que significa que é provável que haja mais gastos com renovações.
"A tendência não se limita aos EUA, pelo que estendemos a evolução deste fenómeno a nível mundial", lê-se no relatório.
Já do lado dos ativos mais seguros, a aposta incidirá sobre a dívida das empresas que tenham boas classificações junto das agências de "rating". Segundo o mesmo relatório, as obrigações de empresas com boas classificações (com grau de investimento de qualidade), sobretudo nos EUA e no Reino Unido, oferecem uma melhor relação retorno/risco do que a dívida do Estado ou a dívida "high yield"– obrigações emitidas por empresas cuja notação é baixa – para 2023.
"As obrigações com grau de investimento parecem atrativas num mundo ainda incerto", avança o relatório.
Agora que começa mais um trimestre, a pergunta para um milhão faz-se novamente: em que tipo de ativos os investidores devem apostar? "Numa carteira equilibrada, composta por 50% em ações e 50% em obrigações", responde o chefe de investimento global no EFG, Mozamil Afzal, num encontro com jornalistas.
Para os ativos mais arriscados, o banco de investimento está positivo em relação às empresas de consumo discricionário [consumo sensível ao ciclos económicos, como vestuário, viagens, hotéis e restaurantes] no acumulado do ano."Em termos setoriais, favorecemos as ações do consumo discricionário", refere o relatório, dando assim ênfase aos bens e serviços considerados não essenciais.
O aumento da dívida com cartão de crédito era uma das preocupações. No entanto, as taxas de incumprimento ainda estão a menos de um terço do nível da crise financeira global. Além disso, outra das razões que faz querer apostar neste tipo de ações tem a ver com o aumento do valor das hipotecas, que poderão impedir a mudança de casa a curto prazo, o que significa que é provável que haja mais gastos com renovações.
"A tendência não se limita aos EUA, pelo que estendemos a evolução deste fenómeno a nível mundial", lê-se no relatório.
Já do lado dos ativos mais seguros, a aposta incidirá sobre a dívida das empresas que tenham boas classificações junto das agências de "rating". Segundo o mesmo relatório, as obrigações de empresas com boas classificações (com grau de investimento de qualidade), sobretudo nos EUA e no Reino Unido, oferecem uma melhor relação retorno/risco do que a dívida do Estado ou a dívida "high yield"– obrigações emitidas por empresas cuja notação é baixa – para 2023.
"As obrigações com grau de investimento parecem atrativas num mundo ainda incerto", avança o relatório.