Notícia
Ações da Oi disparam quase 6% com possível venda de posição na Unitel à Sonangol
A compra da participação da empresa de telecomunicações brasileira na angolana Unitel pela Sonangol voltou a ganhar força e impulsionou as ações da Oi, que subiram quase 5%.
21 de Janeiro de 2020 às 12:15
As ações da braileira Oi subiram 5,5% para os 96 cêntimos na sessão da passada segunda-feira, dia 21 de janeiro, depois dos rumores sobre a compra da sua posição na Unitel pela Sonangol terem voltado à berlinda.
A notícia de que a Sonangol estaria interessada em comprar os 25% que a brasileira Oi tem na operadora de telecomunicações angolana Unitel surgiu ainda no final do ano passado e ganhou força quanto os bens de Isabel dos Santos, que controla outros 25% da empresa, foram arrestados.
Ontem voltou ao radar dos investidores, depois da investigação "Lunda Leaks" que expôs alegadas práticas duvidosas de Isabel dos Santos, como o desvio de cerca de 115 milhões de dólares da Sonangol para uma empresa "offshore" no Dubai.
O jornal Expresso noticiou no domingo, citando uma fonte da petrolífera angolana, que a Unitel e o Banco do Fomento Angola deverão passar para as mãos da Sonangol antes do fim de janeiro.
A petrolífera angolana conta com o apoio do Governo de Angola que considera esta a melhor via para rentabilizar este ativo da Sonangol, permitindo que, no futuro, em caso de venda, proporcione uma receita maior à empresa.
A operação da venda estava prevista ocorrer ainda no final de 2019, mas o processo mantém-se em "standby". Numa conferência de imprensa sobre a divulgação dos resultados da Oi, o seu diretor de operações, Rodrigo Abreu, disse que a operação estarua quase a ser concluída, mas não divulgou mais detalhes.
Uma outra premissa para a concretização deste negócio é a eventual mudança de posição do Leopoldino Fragoso do Nascimento, que possui 25% da Unitel através da empresa Geni. Até agora o general Dino tem sido um aliado de Isabel dos Santos, mas este quadro pode alterar-se devido ao risco existente de ter indemnizar a Oi, em resultado da decisão tomada em fevereiro do ano passado pelo Tribunal Arbitral de Paris.
A notícia de que a Sonangol estaria interessada em comprar os 25% que a brasileira Oi tem na operadora de telecomunicações angolana Unitel surgiu ainda no final do ano passado e ganhou força quanto os bens de Isabel dos Santos, que controla outros 25% da empresa, foram arrestados.
O jornal Expresso noticiou no domingo, citando uma fonte da petrolífera angolana, que a Unitel e o Banco do Fomento Angola deverão passar para as mãos da Sonangol antes do fim de janeiro.
A petrolífera angolana conta com o apoio do Governo de Angola que considera esta a melhor via para rentabilizar este ativo da Sonangol, permitindo que, no futuro, em caso de venda, proporcione uma receita maior à empresa.
A operação da venda estava prevista ocorrer ainda no final de 2019, mas o processo mantém-se em "standby". Numa conferência de imprensa sobre a divulgação dos resultados da Oi, o seu diretor de operações, Rodrigo Abreu, disse que a operação estarua quase a ser concluída, mas não divulgou mais detalhes.
Uma outra premissa para a concretização deste negócio é a eventual mudança de posição do Leopoldino Fragoso do Nascimento, que possui 25% da Unitel através da empresa Geni. Até agora o general Dino tem sido um aliado de Isabel dos Santos, mas este quadro pode alterar-se devido ao risco existente de ter indemnizar a Oi, em resultado da decisão tomada em fevereiro do ano passado pelo Tribunal Arbitral de Paris.