Notícia
Ásia cai pelo segundo dia com receios da crise italiana
O índice japonês Topix fechou em mínimos de dois anos. Exportadores e bancos foram acções mais penalizadas na Ásia devido a problemas na Europa.
As bolsas asiáticas negociaram hoje em terreno negativo pelo segundo dia consecutivo, contrariando a tendência de subida registada por Wall Street no dia de ontem. Os investidores reagem aos receios de que a liderança política de Mario Monti, em Itália, seja incapaz de regularizar a situação orçamental da nação europeia.
O índice MSCI Ásia Pacífico, que reúne várias empresas da região, recua 1,7% para 115,73 pontos, sendo que para cinco empresas que descem há uma que avança, segundo a Bloomberg.
Os índices dos vários países também estão a deslizar, com o Hang Seng, de Hong Kong, a destacar-se com uma queda de 2,8%. O Fundo Monetário Internacional declarou ontem, numa nota sobre o país, que tem havido uma rápida expansão do crédito, o que está a aumentar o risco do crédito mal parado mal parado.
O índice chinês cede 1,7%, ao passo que o da Coreia do Sul desvaloriza 0,7%. Os índices japoneses caem menos de 1%. O Nikkei, que já encerrou a sessão, caiu 0,92% para 8.463,16 pontos, enquanto o Topix recuou 0,93% para 724,11 pontos, fechando no valor mais baixo em dois anos.
A liderar as perdas nas praças asiáticas estiveram as empresas exportadoras e os bancos. Por exemplo, a Sony, cujo 21% do total de vendas consegue na Europa, perdeu 3,3%.
A penalizar estes sectores esteve, então, a Itália, depois de ontem as "yields" pedidas pelos investidores para deterem títulos de dívida do país terem novamente ultrapassado os 7% no prazo a dez anos. Foi esta fasquia que foi ultrapassada pela Grécia, Irlanda e Portugal, os três países da Zona Euro que pediram um resgate internacional.
"O problema é que, apesar de vermos uma espécie de resolução política, estamos ainda à espera de ver qual a solução orçamental para a Europa", comentou a analista Daphne Roth à Bloomberg.
O índice MSCI Ásia Pacífico, que reúne várias empresas da região, recua 1,7% para 115,73 pontos, sendo que para cinco empresas que descem há uma que avança, segundo a Bloomberg.
O índice chinês cede 1,7%, ao passo que o da Coreia do Sul desvaloriza 0,7%. Os índices japoneses caem menos de 1%. O Nikkei, que já encerrou a sessão, caiu 0,92% para 8.463,16 pontos, enquanto o Topix recuou 0,93% para 724,11 pontos, fechando no valor mais baixo em dois anos.
A liderar as perdas nas praças asiáticas estiveram as empresas exportadoras e os bancos. Por exemplo, a Sony, cujo 21% do total de vendas consegue na Europa, perdeu 3,3%.
A penalizar estes sectores esteve, então, a Itália, depois de ontem as "yields" pedidas pelos investidores para deterem títulos de dívida do país terem novamente ultrapassado os 7% no prazo a dez anos. Foi esta fasquia que foi ultrapassada pela Grécia, Irlanda e Portugal, os três países da Zona Euro que pediram um resgate internacional.
"O problema é que, apesar de vermos uma espécie de resolução política, estamos ainda à espera de ver qual a solução orçamental para a Europa", comentou a analista Daphne Roth à Bloomberg.