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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

O dia será marcado pela divulgação do índice favorito da Reserva Federal dos EUA para avaliar a inflação na maior economia do mundo. Por cá, o foco vai para o fim do prazo das ofertas de emissão de dívida da Futebol Clube do Porto - SAD, assim como para a reação dos investidores em bolsa ao acordo de refinanciamento da Teixeira Duarte. Na Alemanha é dia de saber se a taxa de desemprego continua a subir.

28 de Março de 2025 às 07:30
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Reação ao refinanciamento da dívida da Teixeira Duarte

Os investidores vão estar a reagir na bolsa de Lisboa ao acordo celebrado entre a Teixeira Duarte e três bancos nacionais para o refinanciamento e novação integral da sua dívida perante esses bancos - o BCP, o Novo Banco e a Caixa Geral de Depósitos. O acordo prevê a celebração de dois novos contratos de financiamento no valor de 654 milhões de euros, dos quais 78 milhões serão amortizados com a entrega de ações de ativos imobiliários, e uma nova linha de garantias bancárias até 190 milhões.

Fim do prazo das ofertas obrigacionistas da FC Porto SAD

É hoje o "deadline" das ofertas da emissão de dívida do Futebol Clube do Porto - SAD, que a 12 de março anunciou que iria emitir até seis milhões de obrigações, com um valor nominal unitário de cinco euros e um montante global inicial de até 30 milhões de euros, com uma taxa de juro fixa de 5,5%. Três dias antes do fim do prazo das ofertas, a SAD aumentou o valor para 50 milhões de euros, com os títulos disponíveis a passarem para os 10 milhões.

Indicador de inflação preferido da Fed

Um dia depois de serem publicados os dados finais do produto interno bruto (PIB) dos EUA, é conhecido o índice de preços das despesas pessoais de consumo (PCE) do país. Este indicador - conhecido como o preferido da Fed para medir a inflação - subiu 0,3% em janeiro face a dezembro. Em termos homólogos, o aumento cifrou-se em 2,5%, em linha com o estimado pelos economistas. 

Setor automóvel europeu e norte-americano recupera?

O anúncio de tarifas de 25% sobre a importação veículos fabricados anunciada esta quarta-feira por Donald Trump veio alimentar os temores já sentidos no setor automóvel, tanto europeu como norte-americano. Na sessão anterior, o setor do Velho Continente caiu 1% e as gigantes de Wall Street registaram perdas avultadas, como é o caso da General Motors, que afundou mais de 7%. Os investidores estarão atentos a este setor na sessão de hoje, na esperança de que as perdas sofram um travão.

Desemprego na Alemanha

Serão conhecidos mais dados sobre o mercado de trabalho alemão, nomeadamente a taxa de desemprego de março. No mês anterior, a taxa permaneceu em 6,2% em linha com as previsões do mercado. Apesar de não ter acelerado, o número de desempregados está em máximos de outubro de 2020: em fevereiro, haviam mais cinco mil desempregados, para um total de 2,886 milhões. O cenário pode vir a agravar-se, já que algumas gigantes alemãs estão a planear uma nova ronda de despedimentos, que pode superar os 20 mil. A Audi, por exemplo, vai despedir 7.500 funcionários até ao final da década. Isto num momento em que a maior economia da Europa está mais perto da estagnação.

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