Notícia
5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Na bolsa de Lisboa, o foco estará na Greenvolt, enquanto na Alemanha é o Commerzbank a centrar atenções. O agravamento das tensões no Médio Oriente e a dívida pública portuguesa também estarão em destaque.
Dívida portuguesa beneficia do otimismo da Fitch |
A Fitch decidiu manter o rating de Portugal em A-, ou seja, quatro níveis acima de "lixo". Ainda assim, a agência de notação financeira reviu em alta o "outlook" para "positivo", sinalizando maior otimismo sobre a dívida pública portuguesa. O anúncio foi feito na sexta-feira passada, já após o fecho do mercado, pelo que as obrigações nacionais vão reagir na sessão de hoje. |
Greenvolt apresenta contas do segundo trimestre |
A Greenvolt apresenta nesta segunda-feira as contas do primeiro semestre do ano, estando a conference call sobre estes números agendada para o dia seguinte. A empresa de energias renováveis passou de lucros a prejuízos de 2,7 milhões de euros no primeiro trimestre devido aos baixos preços da eletricidade no Reino Unido e o esforço de investimento em curso no segmento "utility-scale" (energias renováveis de larga escala). |
Chuva de dados do INE |
O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar dados sobre os principais agregados das administrações públicas de 2023 e as contas nacionais do segundo trimestre deste ano, por setor institucional. Estes números estão associados ao Procedimento dos Défices Excessivos (PDE), que será também divulgado, sendo por isso analisados por Bruxelas. Teremos ainda os dados das contas nacionais de 2023. |
Governo alemão trava planos do UniCredit para o Commerzbank |
Foi um volte-face naquele que era visto como o nascimento de um novo colosso na banca europeia, através da fusão entre o italiano UniCredit e o alemão Commerzbank. O Governo de Olaf Scholz fechou à porta à venda de mais ações da instituição financeira ao grupo italiano, após uma venda inicial de 4,5% do capital, o que põe em causa os planos de Andrea Orcel, CEO do UniCredit, para a compra da totalidade do banco. |
Agravamento na guerra causa procura por refúgio? |
As tensões não param de aumentar no Médio Oriente. Os últimos dias ficaram marcados por uma série de explosões mortais, atribuídas a Israel, tendo como alvo "pagers" e "walkie-talkies" de membros do Hezbollah. Nos mercados, o agravamento da guerra poderá refletir-se não só nos preços do petróleo como na procura por ativos refúgio, numa altura em que o ouro negoceia próximo de máximos históricos. |