A turbulência na Rússia, com a "rebelião" dos mercenários do Grupo Wagner, que acabariam por desistir de um confronto com o Kremlin, promete agitar os mercados. Analistas ouvidos pela Reuters acreditam que o impacto deverá ser mais notado numa maior apetência por ativos refúgio, nomeadamente as "treasuries", o ouro ou o iene.

A vitória clara do Nova Democracia nas legislativas da Grécia realizadas domingo, que permitem a Kyriakos Mitsotakis um governo de maioria absoluta, deverá impulsionar a bolsa grega e aliviar as "yields" da dívida helénica. Já em maio, quando o partido conservador venceu as eleições mas não conseguiu formar um governo de coligação, os mercados reagiram favoravelmente.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga o valor médio pelo qual os bancos avaliaram em maio as casas na concessão de crédito à habitação. A tendência tem sido de desaceleração, com o valor em abril a cifrar-se em 1.491 euros por metro quadrado, mais 8 euros do que em março. Já em termos homólogos, a subida em abril ascendeu a 10%.

Arranca hoje, em Sintra, o Fórum anual do Banco Central Europeu (BCE). Apesar de o programa desta segunda-feira se limitar ao jantar de boas-vindas, os mercados estarão atentos a eventuais declarações de responsáveis pela política monetária à margem do evento. 

A norte-americana Carnival, que opera cruzeiros turísticos, divulga os resultados do seu segundo trimestre fiscal. Os analistas antecipam receitas de 4,78 mil milhões de dólares, duplicando os números de um ano antes. Já face ao trimestre anterior, a subida deverá rondar os 7,9%, ou 350 milhões de dólares.