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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta terça-feira, o INE vai divulgar as perspetivas de exportação de bens para 2022, bem como os índices de produção, emprego, remunerações na construção. Na Alemanha, Joachim Nagel toma posse como novo presidente do Bundesbank, enquanto, do outro lado do Atlântico, Jerome Powell é ouvido no Senado sobre a sua recondução à frente da Fed.

11 de Janeiro de 2022 às 07:30
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Perspetivas sobre exportações de bens em destaque

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta terça-feira a primeira previsão sobre as perspetivas de exportação de bens ao longo de 2022. No ano passado, as empresas exportadoras de bens apontavam para um aumento nominal de 4,9% nas suas exportações em 2021, face ao ano anterior. Caso se confirmem essas perspetivas, o valor total das exportações de bens em 2021 corresponderá a -12,8% que o total das exportações de bens verificado em 2019, mas o Governo prevê que 2021 fique "ligeiramente acima de 2019" no que toca às exportações. Os últimos dados, conhecidos esta segunda-feira, apontam para uma apontam para uma variação homóloga de +15,7% registada em novembro. O INE vai publicar ainda os índices de produção, emprego, remunerações na construção, relativos a novembro de 2021.

Balança de pagamentos e contas setoriais na Europa

Ainda no que toca aos dados estatísticos, o Eurostat vai publicar esta terça-feira dois indicadores que vão permitir medir o pulso à economia europeia: as contas setoriais trimestrais das famílias e empresas, assim como a balança de pagamentos trimestral, ambos referentes ao terceiro trimestre do ano. No que toca às contas setoriais, os últimos dados mostram que Portugal foi um dos países onde se registou o maior aumento do PIB (4,9%) no segundo trimestre de 2021, face aos três meses anteriores, ficando apenas atrás da Irlanda (6,3%). Já a balança de pagamentos da União Europeia registou um excedente de 108,8 mil milhões de euros no segundo trimestre de 2021, o que corrresponde a uma queda face ao excedente de 122,9 mil milhões do primeiro trimestre.

Joachim Nagel toma posse como novo presidente do Bundesbank

O economista alemão Joachim Nagel toma esta terça-feira posse como novo presidente do Bundesbank, numa cerimónia virtual que contará com a presença da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. Joachim Nagel sucede ao "falcão" Jens Weidmann, figura da ortodoxia monetária, que deixou o cargo a 31 de dezembro por "motivos pessoais". Joachim Nagel foi a escolha do novo Governo alemão liderado por Olaf Scholz e chega numa altura particularmente crítica para a Alemanha, tendo em conta que a inflação disparou para mais de 5% em novembro, um valor acima da média da zona euro e bem acima da meta de 2% do BCE.

Powell ouvido no Senado sobre recondução à frente da Fed

Esta terça-feira, também o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Jerome Powell, vai ser ouvido na comissão financeira do Senado para uma audição de recondução à frente do banco central. O jurista, que vai agora para um segundo mandato aos comandos da Fed, deverá ser questionado pelos senadores sobre o impacto da pandemia na retoma económica do país. O desafio da inflação, que em novembro subiu mais de 6% e deu o maior salto anual desde 1982, é outros dos temas inevitáveis, numa altura em que o banco central norte-americano se prepara para cortar estímulos monetário e aumentar as taxas de juro.

Fórum Económico Mundial divulga perceção de riscos à economia mundial

O Fórum Económico Mundial divulga esta terça-feira o relatório "Global Risks Report 2022", preparado pela Marsh McLennan e pela Zurich, com a visão de especialistas sobre os principais riscos globais a curto, médio e longo prazo e o top-10 de riscos globais por severidade para os próximos 10 anos. No último relatório, relativo a 2021, os riscos económicos apareciam com destaque no período de 3 a 5 anos, assim como a possibilidade de "bolhas de ativos", instabilidade de preços, choques de commodities e crises de dívida, seguidos por riscos geopolíticos. No horizonte de 5 a 10 anos, os riscos ambientais, como perda de biodiversidade, crises de recursos naturais e falhas na ação climática, dominavam, ao lado de armas de destruição em massa, efeitos adversos da tecnologia e colapso de Estados ou instituições multilaterais.

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