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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta terça-feira a Mota-Engil poderá estar a reagir ao anúncio de que ganho um contrato de 337 milhões de euros em Moçambique. Já a Corticeira Amorim poderá refletir o facto de ter adiado para junho a decisão sobre distribuição de dividendos.

28 de Abril de 2020 às 07:30
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Mota-Engil reage a contrato em Moçambique

A Mota-Engil anunciou ontem, já depois do fecho da bolsa, que a sua participada Mota-Engil África assinou, no âmbito de uma parceria 50/50 com a BESIX, um contrato no âmbito do projeto GNL (gás natural liquefeito) em Moçambique, na província de Cabo Delgado.

Em comunicado à CMVM, a construtora afirmou que o projeto, cujo cliente é a CCS JV, inclui a construção de uma ponte de cais e uma instalação de descarga num valor total de cerca de 365 milhões de dólares (cerca de 337 milhões de euros). As obras terão duração de 32 meses, iniciando-se no primeiro semestre de 2020, sendo este o primeiro contrato concedido pela CCS JV no âmbito da exploração da Área 1 do projeto de GNL.

 

Corticeira Amorim espera por junho para decidir sobre dividendos

A Corticeira Amorim só vai realizar a assembleia geral de acionistas em junho, numa altura em que espera já ter mais informação sobre o impacto da pandemia da covid-19 na economia.

 

Após uma audiência com o Presidente da República, que tem estado a ouvir os CEO de diversas cotadas, António Rios Amorim foi questionado sobre se a Corticeira Amorim iria pagar dividendos. O presidente executivo da líder mundial na produção de cortiça respondeu que a "decisão será remetida para assembleia geral que vai ocorrer até 30 de junho". A Corticeira tinha a AG convocada para 20 de abril com uma proposta de pagamento de um dividendo de 18,5 cêntimos por ação, mas suspendeu a reunião de acionistas devido à pandemia.

 

Como está a covid-19 a afetar as empresas

O Instituto Nacional de Estatística divulga o inquérito rápido e excecional às empresas, que tem feito semanalmente desde que o estado de emergência foi declarado. Este inquérito permite perceber o nível de atividade e os principais impactos que a crise da covid-19 está a ter no setor empresarial nacional. O INE publica ainda os dados sobre os preços das casas a nível local no período referente ao quarto trimestre do ano passado.

 

Por outro lado, o primeiro-ministro, António Costa, marca presença na sessão de apresentação da "Situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal", no auditório do Infarmed em Lisboa.

 

Petróleo continua a afundar

Os preços do crude negociaram ontem em forte baixa, continuando a ser pressionados pelo efeito da forte queda da procura conjugado com a cada vez menor capacidade de armazenamento. O "ouro negro" negociado no mercado nova-iorquino (NYMEX) liderou as perdas, devido aos receios de que muito em breve o espaço de armazenamento de Cushing (Oklahoma) possa atingir a plena capacidade.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, seguia a afundar 28,45% para 12,12 dólares por barril ao final do dia. Já o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, cedia 9,93% para 19,31 dólares por barril.

 

O contrato de futuros do WTI com entrega mais imediata é o de junho e expira a 19 de maio. Como a maioria dos investidores não quer ficar com petróleo físico em mãos, muitos estão já a tentar despachar os seus contratos para não acontecer a derrocada que se viu na passada segunda-feira com o contrato de maio (negociou em valores negativos), que terminava no dia seguinte. Já o contrato de junho do Brent expira esta quinta-feira, sendo por isso que este tipo de crude está a sofrer maiores perdas hoje do que tem sido habitual nas últimas sessões.

 

"Big techs" reportam contas nos EUA. Hoje é a vez da Alphabet

A apresentação de contas das empresas prossegue esta semana a bom ritmo nos EUA, com destaque para grandes nomes do setor tecnológico

 

Hoje serão conhecidos os dados da Alphabet, casa-mãe da Google. Amanhã será a vez da Microsoft e Facebook – e da fabricante de veículos elétricos Tesla, que está cotada no índice tecnológico Nasdaq – e no dia 30 teremos os números da Apple e da Amazon.

 

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