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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta sexta-feira a plataforma eletrónica de transporte Lyft estreia-se no índice norte-americano Nasdaq a valer 72 dólares por ação. Em Londres, há um terceiro voto no parlamento sobre o acordo de saída do Reino Unido da UE.

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Lyft estreia-se hoje em bolsa a valer 72 dólares

Já há valor para a estreia da Lyft no índice tecnológico norte-americano Nasdaq, esta sexta-feira, dia 29 de março. O preço ficou fixado em 72 dólares por ação, o que avalia a empresa em 24,3 mil milhões de dólares. A Lyft angariou 2,34 mil milhões de dólares no seu IPO e disse ter avaliado 32,5 milhões de ações (mais do que estava inicialmente a oferecer) em 72 dólares.

 

O êxito da entrada da Lyft no Nasdaq abre caminho a que outras empresas de Silicon Valley tentem passar a negociar no mercado acionista ainda este ano, como a Pinterest, Slack Technologies e Postmates.

 

 

Parlamento britânico vota acordo de saída

Uma vez mais, o acordo de saída delineado por Theresa May com a União Europeia, vai ser votado no parlamento britânico. O "speaker", John Bercow, aceitou a votação para esta sexta-feira, 29 de março – que era a data inicialmente avançada para a saída do Reino Unido da União Europeia. Mas não será o mesmo "bloco integral de texto" que já foi chumbado duas vezes - isto é, apenas um dos dois elementos que compõem o pacote de saída irá a votos.

 

A primeira-ministra jogou tudo num esforço de última hora para ainda esta sexta-feira promover uma terceira (e derradeira?) votação do seu acordo de saída, sabendo de antemão que o líder do parlamento já tinha avisado que só seria novamente votado se fosse alvo de alterações substanciais. Ou seja, Bercow disse não aceitar que o acordo de saída fosse votado uma terceira vez se permanecesse inalterado. E agora o que estará a votos será apenas o acordo de saída do país da União Europeia - fica assim de fora a declaração política sobre a relação futura entre o Reino Unido e a União Europeia.

 

Petróleo ressente-se com pressão de Trump

Donald Trump publicou ontem um novo tweet que pressionou os preços do "ouro negro". O presidente norte-americano voltou a pedir à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que aumente a oferta no mercado, de modo a que o preço do petróleo baixe. Foi a segunda vez este ano que Trump pediu à OPEP para reverter o atual acordo que passa por cortar drasticamente a produção e, consequentemente, a oferta de petróleo no mercado, tendo como objetivo aumentar a cotação do barril. Mas estes apelos têm sido ignorados pelos países da OPEP, cuja estratégia se mantém em vigor.

 

Ainda no domínio dos hidrocarbonetos, a Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos.

 

Cedência da China na frente comercial

A China terá feito cedências "sem precedentes" aos Estados Unidos nas negociações que recomeçaram esta semana, aumentando a probabilidade de haver um acordo que acaba com a atual disputa comercial, referiu ontem a Reuters.

 

De acordo com a agência noticiosa, citando uma fonte próxima do processo, as autoridades chinesas apresentaram propostas que foram mais além do que no passado, incluindo sobre um dos pontos mais sensíveis que passa pelo alegado "roubo" de tecnologia norte-americana por parte das empresas chinesas. Contudo, a fonte da Reuters também notou que o acordo ainda não está como os EUA querem, existindo ainda divergências entre as duas partes.

 

Inflação e emprego em destaque por cá

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga hoje a Estimativa Rápida do IPC/IHPC, em março, bem como as Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego, em fevereiro. Além disso, apresenta ainda os Índices de Produção Industrial, em fevereiro, e o Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho, também relativo a fevereiro.

 

Nos EUA, o destaque vai para os dados da confiança dos consumidores, medida pela Universidade de Michigan, em março [anterior: 97,8 pontos; estimativa: 97,8 pontos]; bem como para as vendas de casas novas, em fevereiro [anterior: -6,9%; estimativa: 3,0%].

 

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