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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quarta-feira os mercados brasileiros vão estar atentos à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o habeas corpus do ex-presidente Lula da Silva. Nos EUA, o foco continuará na Spotify e no restante sector tecnológico. Nos dados económicos, destaque para a inflação e o desemprego na Zona Euro.

04 de Abril de 2018 às 07:30
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Mercados brasileiros à espera de Lula

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) volta a analisar uma questão que pode definir a prisão ou liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enquanto recorre nas instâncias superiores de uma condenação por corrupção passiva e e lavagem de dinheiro [no caso do triplex em Guarujá, no Estado de São Paulo] por decisão unânime no Tribunal Regional Federal da 4ª Região que lhe ditou 12 anos e um mês de prisão em regime fechado. "O julgamento de um pedido de habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Lula tem alimentado paixões na sociedade e provocado um clima de tensão no órgão máximo do judiciário brasileiro", sublinhava ontem o InfoMoney.

O subprocurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou ontem que o julgamento do habeas corpus do ex-presidente será decisivo para a evolução ou não do combate à corrupção no Brasil e disse que se o STF tiver um entendimento diferente e proibir a prisão de Lula após os recursos da segunda instância, isso será um "retrocesso sem tamanho".


Seja qual for a decisão, adivinha-se uma saída às ruas da população insatisfeita, o que deverá provocar instabilidade nos mercados brasileiros.


 

Spotify estreou a valer o dobro da maior cotada nacional

A empresa sueca de "streaming" de música começou a negociar ontem na bolsa de Nova Iorque a valer 165,9 dólares por acção, o que a avaliou em 29,55 mil milhões de dólares (24 mil milhões de euros). Duas vezes mais do que a Galp Energia. 

O bom desempenho da Spotify no seu primeiro dia de transacção ajudou as cotadas do sector tecnológico a recuperarem das fortes perdas das últimas sessões. Hoje as atenções continuarão centradas na empresa sueca para se perceber se continuará a negociar de forma sustentada.


 

EUA querem agravar em 50 mil milhões de dólares taxas a produtos chineses

A representação dos EUA para o comércio internacional divulgou ontem uma lista de produtos chineses aos quais propõe aplicar taxas alfandegárias agravadas, como retaliação pela "transferência forçada de tecnologia e propriedade intelectual norte-americana". A lista visa importações representando "aproximadamente 50 mil milhões de dólares" (41 mil milhões de euros) e incide sobre 1.300 produtos de diferentes sectores, como aeronáutica, tecnologias de informação e comunicação ou ainda robótica e máquinas, explicou o organismo em comunicado.

O presidente norte-americano tinha anunciado, no passado dia 22 de Março, a intenção de taxar as importações chinesas, no âmbito da sua guerra contra o dumping no aço e alumínio, evocando então um valor que poderia ir até 60 mil milhões de dólares. Agora, a divulgação desta lista marca o arranque de um período de consulta pública que deverá durar cerca de dois meses, findos os quais a representação dos EUA para o comércio internacional deverá anunciar uma "determinação final".


Os mercados irão estar hoje a reagir a estes desenvolvimentos nas tensões comerciais EUA-China, dado que a lista foi divulgada já depois do fecho das bolsas do outro lado do Atlântico e antes da abertura das asiáticas.


 

Inflação e desemprego na Zona Euro em foco

O gabinete europeu de estatística, Eurostat, divulga esta quarta-feira a evolução do índice de preços no consumidor, em Março. Segundo as estimativas da Bloomberg, a inflação deverá subir para 1,4% de 1,1%, em Fevereiro. O índice de preços continua longe da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE), dando margem à entidade para gerir a sua política de estímulos monetários sem pressões inflacionistas.

Será também divulgada pelo Eurostat a taxa de desemprego na Zona Euro em Fevereiro, estimando-se que deverá ter-se situado em 8,5%, abaixo dos 8,6% registados em Janeiro.


 

EUA divulgam stocks de petróleo

A Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) divulga dos dados relativos aos inventários de crude dos EUA na semana passada, bem como os stocks de destilados e gasolina.

Na sessão de ontem, as cotações do petróleo negociaram no verde, apesar de se estimar que os stocks norte-americanos de crude tenham aumentado. A sustentar esteve uma acção armada dos rebeldes xiitas pertencentes ao grupo dos hutis do Iémen, que atacaram um petroleiro saudita.

 

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