Notícia
5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta quinta-feira, as acções da Luz Saúde e da SAG vão estar a reagir à intenção, anunciada ontem pelas duas empresas, de saírem de bolsa. Teremos também a decisão de política monetária do Banco de Inglaterra, esperando-se que os juros directores se mantenham no actual nível.
A Luz Saúde e a SAG convocaram reuniões magnas para pedirem a saída da bolsa nacional. Ambos os comunicados foram divulgados na CMVM já depois do fecho da praça lisboeta, pelo que as acções estarão hoje a reagir a estas intenções manifestadas pelas duas empresas.
A Luz Saúde convocou uma assembleia-geral de accionistas, para 13 de Abril, para votar nesse sentido. Um dia antes, a 12 de Abril, são os accionistas da SAG que vão votar a saída.
Banco de Inglaterra mantém juros
Ao contrário do que fez ontem a Fed, o Banco de Inglaterra deverá deixar hoje inalterada a sua taxa de referência e o seu programa de compra de activos.
Ainda assim, o governador da instituição, Mark Carney, poderá adoptar um discurso mais agressivo, com o objectivo de preparar o mercado para uma subida de juros já na reunião de Maio.
Discursos de membros do BCE em foco
A alemã Sabine Lautenschlaeger, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), e Daniele Nouy, líder da supervisão europeia, discursam esta quinta-feira em diferentes eventos.
As responsáveis poderão deixar indicações sobre a retirada de estímulos do BCE, um tema que não tem sido consensual dentro da entidade.
Mão cheia de dados económicos
Hoje são revelados novos indicadores económicos, sobretudo na Europa. Teremos os dados relativos à tendência flash do índice de gestores de compras (PMI) na Zona Euro, bem como as expectativas do instituto IFO para a Alemanha, a confiança no sector industrial em França e as vendas no retalho no Reino Unido.
Nos Estados Unidos serão apresentados os dados relativos aos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada, bem como os números das vendas de casas novas.
A evolução do Facebook em bolsa
Os dissabores da empresa dona da rede social Facebook, co-fundada por Mark Zuckerberg, prosseguem. A perder terreno em bolsa desde segunda-feira, depois de ser revelado que os dados de mais de 50 milhões de utilizadores da rede social tiveram uma utilização indevida, os desaires da cotada não se ficam por aqui. Ontem, o Nordea Bank, maior banco da região nórdica, anunciou que não permitirá que a sua unidade de investimento sustentável compre acções do Facebook. Entrou, assim, para a sua lista negra.
Entretanto, Zuckerberg assumiu a responsabilidade por tudo o que acontece na rede social e os investidores parecem ter gostado, já que a tecnológica encerrou a somar 0,74% para 169,39 dólares.