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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta terça-feira a Impresa apresenta os seus resultados de 2017, após o fecho da bolsa nacional. Os investidores estarão também atentos à evolução do sector da banca na Europa, depois das quedas de ontem decorrentes da incerteza quanto à evolução do panorama político em Itália.

06 de Março de 2018 às 07:30
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Lucros da Impresa terão aumentado 73,3% em 2017

O corte de custos impulsionou os lucros e o EBITDA da Impresa, de acordo com as previsões do CaixaBI, que não incorpora nas suas estimativas o impacto da venda das revistas.

A Impresa, que reporta as suas contas hoje depois do fecho da bolsa, terá fechado 2017 com um resultado líquido de 4,8 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 73,3% face a 2016, segundo os analistas do CaixaBI. O EBITDA terá aumentado 13% para 17,6 milhões de euros, com os custos (-2,9% para 185 milhões de euros) a descerem de forma mais acentuada do que as receitas (-1,7% para 202,4 milhões de euros).

 

Panorama político em Itália vai continuar a pressionar a banca?

Os resultados eleitorais em Itália deixaram os investidores apreensivos, à espera do que poderá acontecer. A banca italiana foi das que mais caiu na sessão de ontem, arrastando os títulos do sector na Europa. Na praça lisboeta, o BCP não escapou ao movimento negativo.

O 5 Estrelas foi o partido mais votado nas eleições italianas que decorreram no domingo, 4 de Março, e a coligação de centro-direita foi a aliança mais votada, mas ninguém consegue a maioria absoluta, o que deixa o panorama político italiano em suspenso. "Os bancos são os que sofrem mais devido à exposição ao mercado interno e devido ao aumento de incerteza relacionada com a falta de visibilidade sobre o futuro governo" italiano, explicou à Bloomberg Luca Rubini, gestor na Fidentiis Equities. "Incerteza significa menos crescimento", realçou.

 

Zona Euro regista dados do índice PMI para o retalho

Na divulgação de dados económicos, destaque hoje para o índice PMI para o retalho em Fevereiro na Zona Euro, da Markit. Ainda na Europa, serão também divulgados os valores do PIB na Hungria.

Nos Estados Unidos teremos as encomendas à indústria relativas a Janeiro.


 

Membros da Fed falam sobre política monetária

Na semana em que é divulgado o Livro Bege da Reserva Federal dos EUA, vários membros da entidade discursam em diversos eventos. Lael Brainard, membro do conselho de governadores da Fed, e William Dudley, o presidente da Fed de Nova Iorque, discursam esta terça-feira. No final da semana é Charles Evans, da Fed de Chicago, quem discute a política monetária num evento em Nova Iorque.

Os investidores aguardam novas indicações sobre a política monetária nos EUA, para perceber se o banco central irá ou não acelerar o ritmo de subida de taxas de juro.


 

Tarifas sobre o aço e alumínio continuam a mexer com Wall Street

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão de ontem a perder terreno, devido aos receios de uma guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros comerciais depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado na semana passada que vai avançar com a imposição de tarifas alfandegárias sobre o aço e alumínio.

No entanto, a meio do dia a tendência inverteu-se e Wall Street entrou no verde. Isto depois de o líder da Câmara dos Representantes ter dito que está "extremamente preocupado" com os efeitos de uma eventual guerra comercial. Paul Ryan fez mesmo um apelo público a Trump para recuar na imposição destas tarifas. Além disso, os investidores começam a achar que estas medidas de Trump não irão aplicar-se, sendo antes uma ferramenta de negociação com o Canadá e México para a assinatura de um novo Acordo de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA).

 

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