O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica esta quinta-feira a segunda estimativa para a evolução do produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre de Portugal, um relatório que dará mais indicações sobre quais foram os sectores que mais puxaram pela economia portuguesa. A primeira leitura apontou para um crescimento de 2,8% em termos homólogos. Se este valor for confirmado, a economia nacional cresceu ao mesmo ritmo do registado nos primeiros três meses do ano. Se for anunciada uma revisão em alta, a economia acelerou para o crescimento mais forte em mais de 10 anos.

Termina hoje, 31 de Agosto, a época de apresentação de resultados do primeiro semestre para as cotadas portuguesas. Depois das maiores cotadas terem já reportados as contas dos primeiros seis meses do ano, estão ainda por conhecer os números de algumas empresas. É o caso da Reditus, Cimpor e Ibersol. A empresa do sector da restauração é a única que é acompanhada pelos analistas, sendo que o CaixaBI tem uma perspectiva de 7,7 milhões de euros de lucros, o que representa uma queda de 13,3% em relação ao mesmo período de 2016.

O presidente do BCE tem repetido que ainda é cedo para retirar os estímulos à economia pois a subida da inflação não é sustentável. Esta quinta-feira Mario Draghi tem mais um dado para avaliar se a sua perspectiva se mantém, pois o Eurostat vai publicar a estimativa para a evolução homóloga dos preços em Agosto. Os economistas estimam um aumento de uma décima na taxa, para 1,4%. O gabinete de estatística da União Europeia vai também publicar a taxa de desemprego de Julho, com as estimativas dos economistas a apontarem para a manutenção da taxa em 9,1%.

Depois do Departamento do Comércio ter revelado que o PIB dos EUA cresceu 3% no segundo trimestre (ritmo mais elevado em mais de dois anos), hoje vão ser revelados mais dados sobre a economia norte-americana. As estimativas dos economistas apontam para um aumento de 0,4% nos gastos dos consumidores em Julho, o que representa uma aceleração face a Junho (+0,1%). Serão revelados também os dados dos novos pedidos de subsídio de desemprego e as vendas de casas em segunda-mão.

Depois de ter revelado resultados do primeiro semestre acima das estimativas dos analistas, a Mota-Engil revelou ontem após o final da sessão que o seu maior accionista reforçou no capital da construtora. A Mota Gestão e Participações (MGP) comprou 51% do capital da António Lago Cerqueira, passando a deter 64,67% do capital da Mota-Engil.